As economias da AL (América Latina) crescerão a uma média de 4,8% em 2007, lideradas pelo forte crescimento de Argentina e Venezuela, segundo o BIS (Banco para Pagamentos Internacionais).
As previsões da instituição com sede em Basiléia (Suíça) foram publicadas ontem, em seu 77º relatório anual, no qual analisa a situação da economia global desde o início do ano e em 2006. As projeções representam desaceleração de 5,4% em relação ao crescimento do ano passado.
O BIS afirmou que “as economias de mercado emergentes registraram um forte crescimento, inflação moderada e superávit em conta corrente” no período analisado.
Na AL, Argentina e Venezuela vão novamente liderar em 2007 a reativação, com taxas de crescimento de 7,6% e 7%, respectivamente.
O Chile crescerá 5,7% este ano, acompanhado de Brasil, com 4,2% e México, com 3,1%, de acordo com as previsões do banco.
No Brasil, a percentagem da dívida externa ou vinculada à moeda estrangeira, líquida de reservas, diminuiu de quase 39% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2002 para menos de 10% em 2006.
O BIS advertiu que existem “grandes riscos de aumento da inflação” na América Latina e previu uma taxa de inflação local de 5% para 2007.
Segundo o BIS, a Venezuela terá, em 2007 aumento de 18,9% nos preços de consumo, e a Argentina, 9,1%.
No México, “a inflação no final de 2006 ultrapassou inesperadamente o limite superior de 4%, em parte pelo brusco encarecimento do milho” por sua utilização para a produção de etanol.
O BIS, fundado em maio de 1930, é a instituição financeira internacional mais antiga do mundo.Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.