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Força discute pauta com Sindipeças
Frederico Rebello Nehme
Do Diário do Grande ABC
29/09/2004 | 09:31
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Os metalúrgicos da Força Sindical iniciam nesta quinta-feira a negociação da pauta trabalhista com o Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores). No próximo dia 5, a central também inicia as negociações com o Grupo 9 (máquinas, eletroeletrônicos e outros).

Os trabalhadores das duas categorias pedem 15% de aumento, juntamente com metalúrgicos do Grupo 10 (mecânica, funilaria, lâmpadas, iluminação, estamparia e outros) e Grupo Fundição, que ainda não têm negociações marcadas. A data-base dos metalúrgicos dos quatro setores é em novembro.

A central sindical deve chegar fortalecida à mesa de negociações, segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André, Cícero Firmino, o Martinha. No Grande ABC, existem cerca de 30 mil trabalhadores das quatro categorias filiados à Força.

"Esperamos bons resultados porque as negociações do segundo semestre já encerradas foram positivas e os trabalhadores estão esperando um aumento real convincente. Se a negociação não avançar, a greve é quase certa", afirmou.

A base metalúrgica da CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Grande ABC - que abrange São Bernardo, Diadema e algumas empresas de Santo André - continua realizando paralisações nos grupo 9 e 10.

Terça-feira, permaneceram em greve Backer e Ausbrand, em São Bernardo, e Pirelli Cabos, em Santo André. Os trabalhadores da Papaiz, em Diadema, realizaram assembléia, com participação da FEM (Federação dos Metalúrgicos) para avaliar a possibilidade de paralisação. Os metalúrgicos da CUT nesses grupos querem reajuste salarial de 9,37% e mudança da data-base de novembro para setembro.

Mais oito empresas aderiram ao acordo proposto pelo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, da CUT, que prevê a aplicação do reajuste já em setembro e o comprometimento da mudança da data-base. Agora, 37 empresas já aceitaram as condições dos trabalhadores, em acordos que ainda não foram reconhecidos pelo sindicato patronal.




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