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Ribeirão terá de fazer nova licitação para asfaltar ruas

Processo em curso foi suspenso pelo TCE; povo terá de aguardar para ver as ruas sem buracos

Por Matheus Angioleto
Especial para o Diário
24/06/2017 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


A população de Ribeirão Pires terá de esperar mais um tempo para ver a Prefeitura atuando no asfaltamento de ruas esburacadas que atrapalham a vida de motoristas. Isso porque o TCE (Tribunal de Contas do Estado) suspendeu nesta semana a licitação para prestação de serviços de conservação e manutenção do pavimento asfáltico em diversos locais. São inúmeros os espaços que necessitam de manutenção no município. Além de buracos, faixas de pedestre apagadas e dificuldade em enxergar a faixa amarela no meio das pistas.

Morador do município desde que nasceu, o metalúrgico Francisco Ripoli, 50 anos, acredita que a situação das ruas está caótica e a cidade, que é instância turística, está abandonada. “Antigamente, faziam tapa-buraco, agora não fazem mais. As avenidas (estão) sem faixa de visão, não tem faixa de pedestre, lombada sem pintar. A parte de infraestrutura está deixando a desejar”, relatou.

“Estão arrumando ali, o ônibus deixou de fazer a linha. Tem bastante buraco, as ruas estão demais. Não tem a faixa amarela no meio da rua, tem de arrumar”, diz o aposentado José Francisco Ferreira da Silva, 66, referindo-se à Rua Zequinha de Abreu, que passava por intervenções da Prefeitura, que afirmou ter dado início à recolocação de paralelos no local que estava prejudicado nos últimos anos.

Por nota, a administração informou que “equipe de calceteiros esteve na via, localizada no bairro Roncon, nesta semana. O serviço de calceteiros consiste na recolocação de paralelos para nivelar e preencher buracos”.

Para retomar o processo licitatório, a Prefeitura precisa enviar cópia completa do edital no prazo de 48 horas, que se encerra hoje.

No certame suspenso foram observadas diversas irregularidades – o poder público havia pedido inúmeros itens que foram além da lei específica, restringindo a competitividade da licitação. “A administração extrapola a quantidade de documentos legalmente permitidos e restringe a competitividade, comprometendo a lisura do certame”, relata o TCE.

A Prefeitura não forneceu detalhes do processo suspenso. E, apesar de questionada, não informou a quantidade de vias que seriam asfaltadas, tampouco custos e prazos.
 




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