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Centrais estudam ir à Justiça para corrigir IR
Por Vinicius Gorczeski
Especial para o Diário
12/01/2011 | 07:05
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Divulgação


As principais centrais sindicais do País vão negociar com a presidente Dilma Rousseff correção de 6,43% na tabela de cobrança do IR (Imposto de Renda). As entidades chegaram ao índice em reunião realizada ontem. Caso a reivindicação não seja atendida, as centrais não descartam recorrer à Justiça para conseguir a correção. Participaram da decisão representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores); Força Sindical; Nova Central; CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil); CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil) e UGT (União Geral dos Trabalhadores). Eles ressaltam que o índice apresentado é o mesmo da inflação acumulada em 2010.

O vice-presidente da UGT e presidente da Contec (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito), Lourenço Prado, defendeu que não haverá "retrocesso" do grupo em levar o caso à Justiça caso Dilma não corrija a tabela.

"Principalmente para que a classe média não seja penalizada", disse Prado. Por ser presidente da Contec, revela que irá empenhar-se "ainda mais para a correção, sobre qualquer tentativa que bloqueie a Justiça para os trabalhadores".

O deputado estadual Carlos Grana, que presidiu a CNM (Confederação Nacional dos Metalúrgicos) da CUT de 2004 a 2010, preferiu não comentar a iniciativa. Porém, defendeu reajustes na tabela do IR. "A obrigação moral e política (de Dilma) é manter o que foi feito no governo do presidente Lula, pelo menos corrigindo a tabela da inflação", sustentou Grana, tomando por base o índice de 4,5%, praticado desde 2007.

Conforme reportagem divulgada ontem pelo Diário, por conta da transição de governo, não houve determinação na correção da tabela do IR.Assim, o contribuinte terá de desembolsar mais dinheiro para cobrir despesas com impostos.




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