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Subway quer entrar no Grande ABC
Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
01/08/2006 | 07:38
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A empresa norte-americana de fast food Subway, segunda maior do mundo, com mais de 26 mil unidades espalhadas por 84 países, está de olho no mercado do Grande ABC. Sem nenhuma loja na região, a rede identifica grande potencial local para expansão e espera abrir três franquias no próximo ano, uma delas em Santo André e outra em São Bernardo. A terceira cidade não foi decidida ainda.

Para conseguir se expandir no Grande ABC, a empresa está contratando um agente de desenvolvimento que irá cuidar apenas da área das sete cidades. Até o final deste mês, este profissional deverá estar em ação, pois a rede já possui interessados em abrir unidades na região. O investimento por unidade está estimado entre R$ 160 mil a R$ 240 mil, além das taxas de franquia, royalties e publicidade.

"Temos candidatos a franqueados para lojas em Santo André e São Bernardo, mas tudo passa por um agente de desenvolvimento e estamos em um momento de análise", explica Frederico Lanat Pereira, agente de Desenvolvimento da Subway no Brasil. "A longo prazo, o que para nós é sete anos, identificamos que a região pode receber entre 15 a 20 unidades", completa.

Para Pereira, a região é um mercado importante e o projeto tem que sair logo do papel. "Visitei o ABC e fiquei impressionado. Em termos de poder aquisitivo há uma classe média bastante forte e concentrada. Sempre buscamos informações sobre a região. Nós vemos possibilidade de lojas não tradicionais, em locais como postos de gasolina e faculdades privadas. Mas devemos começar em praças de alimentação de shoppings centers ou em pontos de rua, para ser uma vitrine para o consumidor. As não tradicionais ficam para um segundo momento", afirma.

A Subway tem hoje o maior número de estabelecimentos de fast food do mundo – por não necessitar de grandes áreas para instalação de seus restaurantes. O agente explica que há unidades de pequeno espaço, como lojas dentro de outras lojas, aeroportos, postos de gasolina, faculdades privadas, entre outros. No Brasil, já são 56 pontos-de-venda, com a maior parte concentrada no Sul do país por conta do trabalho do agente local.

O público atendido pela Subway se concentra nas classes A e B, mas já atinge a C no Estado de São Paulo. "O projeto no país é bastante ambicioso, pois a matriz considera o Brasil como alta prioridade de expansão", conta Pereira.

Até o final do ano, 17 novas lojas serão abertas. E até 2010, o projeto é para 350 pontos-de-venda espalhados pelo país, o que deve gerar R$ 37 milhões em investimentos dos franqueados, além de R$ 1 milhão em marketing e propaganda por parte da Subway.

A rede chegou ao país em 1995 com um master franqueado e em 2003 a empresa instalou uma subsidiária, o que passou a ampliar a atuação dos restaurantes no Brasil. O faturamento mundial é de US$ 8 bilhões, com um atendimento diário de seis milhões de cliente em todas as unidades.




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