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Na véspera do Ano-Novo, consumidores vão às compras

Nas últimas horas de 2015, muita gente ainda buscava produtos para o preparo da ceia

Por Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
01/01/2016 | 07:25
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Ari Paleta/DGABC


No último dia do turbulento 2015, marcado por intensas crises econômica e política, o brasileiro quer mais é se despedir logo desse ano. E, como ocorre tradicionalmente, muita gente foi às compras de produtos para preparar a ceia – ou o churrasco – da virada.

Na Coop da Av. Industrial, em Santo André, o movimento era intenso. Mesmo de quem já tinha planejado o Réveillon, e resolvido o jantar, buscava abastecer a dispensa para o ano que se inicia.

“Deixei para comprar os produtos da ceia na última hora para conseguir alimentos mais frescos”, conta a dona de casa Patrícia Boeira, 38 anos, que veio do Paraná passar o Ano-Novo na casa de sua mãe e comprava, com lista em mãos, entre outros itens, limão, coxão mole e carne moída.

O casal Léia e Manoel Souza, 56 e 67, dona de casa e assistente cirúrgico, respectivamente, foi às compras na véspera pois estava esperando “entrar um dinheirinho” para complementar a ceia e o almoço do primeiro dia de 2016. “Fiz um planejamento errado neste ano, e alguns itens acabaram ficando de fora. Então viemos buscá-los hoje (ontem)”, explica Léia, segurando carrinho com pernil, frango, frios, batata e lasanha.

A estudante Natalia Bae, 20, e o músico Andre Gimenes, 23, estava decidindo qual espumante levar para a celebração da chegada de 2016. “O ser humano deixa tudo para a última hora, e com a gente não seria diferente”, ri Natalia. “Ficamos em dúvida sobre o que fazer na noite da virada e, agora que decidimos passar a noite na casa de uns amigos, viemos buscar a bebida”.

CRIANÇAS - O pequeno Pedro, 5, garantiu seu panetone Chocottone Mousse e ficou perambulando pelo supermercado agarrado a ele, ao lado da mãe, Alessandra Perez, 34. “Eu adoro chocolate”, diz ele. “Vamos fazer um churrasco na virada. Então meu marido está pegando carne, carvão, cerveja e refrigerante para prepararmos a festa. E o Pedro já cuidou da parte dele”, explica ela.

O engenheiro Jorge Marques Rodrigues, 47, foi buscar apenas alguns itens para complementar a refeição para celebrar o Ano-Novo. Frutas, leite condensado, panetone e espumante do Corinthians integravam seu carrinho. Tímida, Giulia, 7, que acompanhava o pai, conta que já experimentou o espumante sem álcool para crianças e que não gostou muito, mas, mesmo assim. Rodrigues levou um exemplar para a noite.

“É um jeito de as crianças participarem da virada, com seu próprio espumante, para que elas possam também estourar a rolha fazer a festa, comemorar o Ano-Novo. É simbólico”, avalia Camila Campos, 31, psicóloga, que também garantia uma garrafa para sua filha Amanda, 5.
 




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