O primeiro clássico do Paulistão, entre Santos e Palmeiras, vai opor os dois maiores desafetos do futebol brasileiro, às 16h deste domingo, na Vila Belmiro. A picuinha é declarada, mas Émerson Leão e Vanderlei Luxemburgo tentaram amenizar o clima às vésperas da partida.

A briga é antiga, mas se intensificou a partir de 2004, quando Leão estava no Santos, como hoje, e Luxemburgo, desempregado. Na ocasião, o então treinador santista afirmou que o desafeto tramou sua queda, após um resultado ruim pela Libertadores.

Luxemburgo nega tal versão e diz que conversou com o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, apenas depois de Leão ter sido demitido.

A verdade é que, depois disso, sempre que vão se confrontar o clima esquenta. Recentemente, Leão reclamou da estrutura deixada por Luxemburgo no Santos, afirmando que equipamentos haviam sumido do CT Rei Pelé. O palmeirense respondeu que tinha orgulho do que deixou.

Agora, Luxemburgo baixou o tom. "Não tem essa de duelo particular. Não quero que isso seja levado para o lado pessoal. Não quero que o clássico descambe para algo sem importância."

Ao ser questionado sobre Luxemburgo, Leão deixou claro seu descontentamento. "São duas pessoas que não se agradam, mas que existem dentro de uma mesma profissão."

Dentro de campo, os dois treinadores se armam como podem. O Palmeiras não deve apresentar mudanças em relação à equipe que estreou contra o Sertãozinho. No Santos, o lateral Kléber, que levou uma pancada na coxa contra a Lusa, é dúvida.