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Homicídios caem 10,5% no Grande ABC
Bruno Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
01/02/2008 | 07:00
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O Grande ABC registrou queda de 10,5% no número de homicídios dolosos (com intenção de matar) na comparação do ano passado com 2006. A boa notícia se estendeu à estatística de roubo e furto de veículos – a queda foi de 16,44%. Os índices de criminalidade foram divulgados ontem pela Secretaria de Estado da Segurança Pública.

A criminalidade está nos níveis mais baixos desde 1999, segundo a Secretaria. E não só na região. A queda registrada no quarto trimestre do ano passado quanto ao número de homicídios foi recorde no Estado todo: 12,8% menor que no mesmo período de 2006.

No entanto, com relação a furtos e roubos em geral (exceto veículos), o comparativo entre 2007 e 2006 revela um pequeno aumento de ocorrências. Foram 2,64% mais furtos e 1% mais roubos. E comparando-se os números de 2007 com 1999 (dado mais antigo disponível), os furtos cresceram quase 50%. Segundo o Estado, o fato pode ser atribuído a um aumento de notificações desse tipo de crime à polícia.

Voltando aos índices de homicídios – maior indicador de violência – a comparação com 1999 revela queda regional 70%. Bom número inclusive na comparação com todo o Estado, que apresentou redução de 63% no período.

Em Diadema, por exemplo, em 1999 ocorreram 102,82 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em 2007, a taxa foi de cerca de 21. Apesar da queda significativa, o número ainda é o maior do Grande ABC e ligeiramente maior do que a taxa de 2006.

Mas, para a secretária de Defesa Social da cidade, Regina Miki, é um dado a ser comemorado ante o cenário do início da década. “Tivemos essa pequena variação porque a grande queda já houve no passado.”

A secretária atribui o resultado às políticas sociais contínuas que a cidade desenvolve junto à população e às polícias, que trabalham para reduzir os crimes violentos.

CAPITALSão Paulo também teve queda nos índices de homicídios dolosos. Em 2007, foram 14 ocorrências para cada grupo de 100 mil habitantes (número maior do que na maioria das cidades da região) na comparação com 18 em 2006.



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