As incubadoras de empresas do Estado de São Paulo têm, a partir de agora, reforço na busca por recursos das agências de fomento nacionais e internacionais, além da participação em eventos que favoreçam os negócios.

Foi lançada ontem a RPI (Rede Paulista de Incubadoras), que reúne 55 das 75 incubadoras existentes no Estado. Só no Grande ABC existem quatro (São Bernardo, Santo André, São Caetano e Mauá) e uma está em andamento (Diadema), devendo iniciar suas atividades ainda neste ano.

Segundo Sérgio Risola, presidente da RPI e diretor-executivo do Cietec (Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia), a rede funcionará como canal político para negociar verba com órgãos como Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e o próprio Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo), que apóia a iniciativa.

"Assim, poderemos oferecer às incubadoras mecanismos mais modernos e treinamentos que elevem a competitividade das empresas, além de promover a integração entre elas."

A primeira iniciativa da RPI será na realização da feira InovaBrasil, em São José dos Campos. "Vamos colocar as incubadas para fazer negócios entre si e levaremos também empresas âncoras", diz.

O evento, que acontecerá de 16 a 18 de março, terá o apoio da Vale, Petrobras, Embraer e Sebrae-SP.