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São Paulo reintegra Fábio Santos
15/04/2008 | 07:05
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Com a bênção do presidente Juvenal Juvêncio e do técnico Muricy Ramalho, o volante Fábio Santos foi perdoado e reintegrado ontem ao elenco do São Paulo. Com a suspensão de Zé Luís e Richarlyson, o time são-paulino estava sem volantes para enfrentar o Palmeiras, domingo, pela semifinal do Paulistão.

 “Seria falso, hipócrita, se não reconhecesse isso”, admitiu o vice-presidente de futebol do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, ao falar sobre a necessidade de perdoar Fábio Santos, que tinha sido suspenso inicialmente por 29 dias. Mas o dirigente também disse que a reintegração do volante era um processo “em gestação”, que já vinha sendo analisado pelo clube.

 Segundo o dirigente, Fábio Santos havia mostrado arrependimento e reconheceu o erro – ele brigou com o meia Carlos Alberto e abandonou a concentração do time, no dia 4 de abril, antes do jogo contra o Juventus, pelo Paulistão.

 O volante escreveu uma carta, publicada ontem no site oficial do clube, pedindo desculpas ao presidente Juvenal Juvêncio. “Admito meu erro, confesso meu arrependimento com minha atitude nos incidentes do último dia 4/4/08, causando prejuízo ao ambiente interno do grupo e transtornos ao clube perante sua imensa torcida, seus associados e opinião pública”, escreveu Fábio Santos.

 “Tomo a liberdade de, reconhecendo meus erros, pedir mais uma chance, apenas uma mais, de voltar ao grupo, ajudar o São Paulo a alcançar seus objetivos e mostrar que sua aposta não estava errada.”

 “Além disso, os atletas haviam pedido que reconsiderássemos a punição”, contou Carlos Augusto de Barros e Silva. De fato, depois da vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, no último domingo, Rogério Ceni, Miranda e André Dias, entre outros jogadores, reuniram-se no vestiário do Morumbi com Juvenal Juvêncio e pediram novamente o perdão a Fábio Santos.

 Hoje, ele volta trabalhar normalmente com o restante do grupo, após passar nove dias suspenso. Apesar de perdoado, Fábio Santos terá o salário descontado pelos nove dias de suspensão. E, segundo a diretoria do São Paulo, não haverá uma nova chance. “A redução da suspensão não afasta a gravidade da pena em caso de reincidência”, avisou Carlos Augusto de Barros e Silva.



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