“Vou ajudar os dois, mas o meu voto é secreto”. Esta foi a frase escolhida pelo prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), para fugir de eventual polêmica com dois aliados que concorrem ao Legislativo paulista na eleição de outubro, Regina Gonçalves (PV) e Orlando Morando (PSDB).

Lauro enfatizou a importância de ambos em sua trajetória política, mas adotou discurso mais polido para definir seu apoio. “Cada um sabe de sua importância. Foi de uma forma bem amistosa que eu fiz essa divisão, dando a liberdade para os secretários apoiarem A ou B. Eu acho que ficou bem equacionado esse apoio na cidade”, destacou.

O chefe do executivo fugiu da ‘saia justa’ alegando que outros nomes importantes também estão no páreo e que sua ajuda será da mesma forma. “Tem as candidaturas a federal do Alex (Manente, pelo PPS), do Kiko (Adler Teixeira, pelo PSC). São pessoas queridas e que estão presentes na cidade”, enfatizou.

ESTREMECIDO
Oriundo do PSDB na vida pública, Lauro Michels proporcionou um choque em sua atual legenda ao declarar recentemente seu apoio à candidatura para reeleição do governador tucano Geraldo Alckmin, que concorre à reeleição, deixando de lado, Gilberto Natalini, representante verde na corrida pela cadeira do Palácio dos Bandeirantes. “Vou apoiar o Geraldo (Alckmin). O PV me deu essa liberdade e eu agradeço, até porque. não teria outro para prestigiar”, afirmou.

Contudo, a declaração de Lauro não foi bem digerida por Natalini. “Ele (Lauro) podia ter ficado quieto, mas muitos de seus secretários têm nos ajudado. Então, vou pegar os amigos dele, os nossos e fazer uma bonita campanha”, respondeu.