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Exposição na FEI apresenta inovações

Trabalhos de estudantes buscam melhorar qualidade de vida por meio do avanço da tecnologia

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
17/06/2014 | 07:00
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FEI


O uso do conhecimento na tentativa de melhorar a vida do próximo foi um dos temas levados em conta por graduados do Centro Universitário da FEI (Fundação Educacional Inaciana) durante a elaboração de TCCs (Trabalhos de Conclusão de Curso) neste primeiro semestre. Os melhores projetos dos cursos de Engenharia, Ciência da Computação e Administração da instituição de ensino foram expostos, na noite de ontem, no Inova FEI 2014.

Um dos destaques é um sistema eletrônico de cuidados para pacientes portadores de Alzheimer. Por meio de sensores instalados e gravação de voz, a pessoa poderá detectar vazamentos de gás ou fumaça, lembrar de tomar o remédio certo no horário indicado, saber se é necessário abrir a janela ou ligar o ventilador ou ar-condicionado em caso de mudança de temperatura. Além disso, o cuidador pode monitorar as tarefas a distância, por meio de computador. O projeto completo tem custo de aproximadamente R$ 600.

A ideia partiu de leitura sobre a doença na internet, conta um dos quatro integrantes do grupo de Engenharia Elétrica Eduardo de Oliveira Cruz, 24 anos. “Começamos a pesquisar em fóruns com pacientes o que seria necessário para melhorar o dia a dia deles e resolvemos montar este sistema completo, que também pode ser interligado com o de segurança”, explica.

Já para o grupo da graduada Camila Restani Alves, 24, a motivação foi beneficiar pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida. Para isso, eles desenvolveram sistema de automação com acionamento elétrico via wireless por meio de neurorreceptores. Na prática, a pessoa consegue acender e apagar uma lâmpada, abrir e fechar a cortina ou até mesmo ligar, desligar ou mudar os canais da televisão por meio de expressões faciais.

Camila esclarece que isso é possível graças ao desenvolvimento de aparelho que conta com 16 sensores. O objeto deve ser colocado na cabeça da pessoa e, dessa forma, o sistema consegue identificar o movimento facial pré-programado e enviar sinal para um software instalado no computador. “A gente sabe que essas pessoas que têm algum tipo de restrição acabam dependendo muito dos outros, então, qualquer ajuda é gratificante.”

Outra ideia apresentada pelos alunos foi um banco automotivo antifurto. O profissional Gabriel Pizzi, 25, explica que foi desenvolvido sistema elétrico de ajuste de assento e encosto do veículo. Dessa forma, ao acionar o alarme, o banco fica travado em posição quase que colada ao volante. Em caso de tentativa de furto, o alarme é disparado. “É algo prático e que acaba inibindo os criminosos”, considera o jovem. O sistema custa cerca de R$ 500. 




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