Palavra do Leitor Titulo
Rio+20, a esperança continua

Em artigo, escrevi que em junho de 2012, durante a reunião ‘Rio+20’...

Dgabc
06/07/2012 | 00:00
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Artigo

Em artigo, escrevi que em junho de 2012, durante a reunião ‘Rio+20', o mundo teria uma chance rara de buscar o rumo para a ‘nova barca', dependendo da representatividade dos chefes de Estado e governos que comparecerem, da agenda que seria discutida e dos compromissos que seriam firmados. Porém, após a Rio+20, em entrevista à Rádio Senado, critiquei o documento final da Conferência da ONU por considerá-lo tímido e envergonhado.

Quase que pedindo desculpas, o documento não traz nada de concreto, nada de novo, num momento que exige ousadia diante de crise tão profunda de todo o sistema político, financeiro, social, econômico e ecológico. O documento ficou muito técnico, recomendado isso e aquilo, sem apresentar outro caminho, outro rumo, outro tipo de desenvolvimento, no qual o mais importante é o bem-estar e não o saldo na conta bancária ou o tamanho da dívida familiar.

O documento deveria apontar outra economia, na qual o verde significa renovável e não consumista; o vermelho, o social; o branco a cor da paz, com a produção cada vez menor de armas, inclusive com a retirada das armas do PIB; amarela, a cor da economia baseada no conhecimento, na ciência e na tecnologia; e com a cor azul, tom do bem-estar.

Ainda no artigo citado, disse que ninguém tinha mais responsabilidade do que a presidente Dilma para o êxito ou fracasso da reunião por ter a chance de reafirmar que a ‘nossa barca', o planeta Terra, é de todos, definindo as linhas para o novo rumo a ser seguido - a construção do desenvolvimento alternativo. Mas a presidente Dilma Rousseff não fez isso, ela falou para os brasileiros e os demais líderes do mundo falaram para seus países, mostrando a falta de liderança que fale para o mundo.

Porém, vejo um ponto positivo na conferência da ONU: é o aumento da consciência sobre os problemas do meio ambiente, especialmente entre as crianças, e a mídia teve papel importante ao noticiar o evento durante uma semana, diariamente. Os eleitores vão querer ouvir dos candidatos o que eles estão propondo para as questões do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável.

No Senado, há dois anos falamos sobre a Rio+20 e a esperança continua. Vou propor aos senadores que reescrevamos o documento dos presidentes que estiveram na Rio+20, com a ousadia e com a coragem que eles não tiveram.

Cristovam Buarque é professor da UnB e senador pelo PDT-DF.

Palavra do Leior

Vereadores

Nas sessões da Câmara de Santo André existem bons motivos para nos preocuparmos com os rumos de nossa cidade. Alguns vereadores vestem-se como se fossem a festa country. Existem aqueles que colocam terno, gravata e... tênis. Uns ficam passeando com seus celulares aos ouvidos, e tem aquele que, se aparece, só o faz para entrar e sair. Outros são dispersos e têm aqueles que são sempre aptos a pedir a suspensão da sessão que, pelo regimento, teria de ser de, no máximo, 30 minutos, o que nunca acontece. E têm os que trabalham, que cobram do prefeito, sem retorno, o porquê de obras sem licitações e de teatro como o Carlos Gomes estar sendo reformado e não restaurado por uma empresa sem expertise.

Cecél Garcia

Santo André

Petrobras

A pergunta que faço é: será que existe aqui no Brasil um único cidadão de bem que entregaria suas economias ou empresa para os políticos administrarem? Então por que acreditar que empresa pública (da pátria) pode ser entregue? Vamos citar o exemplo da Petrobras. A partir do momento em que o PT passou a administrá-la, vimos suas ações despencar. Os investidores, é claro, sabem bem do que são capazes os políticos. Metas descabidas, formuladas com critérios políticos, e o tremendo cabide de empregos em que se transformou estão levando à desconfiança dos investidores. A seguir por este caminho a privatização será inevitável para salvá-la.

Antônio Carlos Guertas

São Bernardo

Timão

O esporte é uma das grandes alegrias do povo brasileiro. Futebol, então, nem se fala. A despeito do fanatismo, que é inaceitável, pois quase sempre acaba em brigas, é muito bonito ver as torcidas quando o time disputa um campeonato. E a torcida do Corinthians não tem pra ninguém, basta uma pequena frase "Vai, Corinthians" que o time e a torcida enlouquecem. Alegria de uns, tristeza de outros, assim é a vida. Ora ganhamos, ora perdemos. O que não se pode perder é a energia e a esperança em todos os sentidos e não apenas no esporte.

Izabel Avallone

Capital

Tucanos

Paulinho Serra mais uma vez demonstra ser um fraco. Quando deveria ter enfrentado Dr. Brandão em uma prévia para a Prefeitura, abriu mão, mesmo sabendo que o Dr. Brandão não disputaria o confronto interno. Dr. Brandão teve pouco mais de 25 mil votos. Perdemos. Quando da eleição para deputado, ele apoiou Orlando Morando e Dib, contra Dr. Brandão, como coordenador do PSDB na cidade, para que esse cargo lhe desse sustentação política para a futura eleição, que seria esta. Não aprendeu. Qual foi a sustentação? Um processo cível por difamação e calúnia. Agora afina e se desfilia dando campo aos lacaios políticos do partido, pulando do muro para qualquer outro lado. Acho que encerra uma promissora carreira política que vislumbrávamos no seu início. Uma pena.

Aylton Denari

Santo André

PAC

O PAC não precisa mais de mãe e sim de competência! É o que se tem comprovado nesses dez anos de governo petista. O Brasil emergente tem pressa de uma infraestrutura condizente com seu crescimento, senão vai parar. Apesar de a presidente ter sido eleita pegando carona nesse programa, ele passou longe em eficiência e gestão! Em época de crise econômica a vista, essa coisa de ‘mãe do PAC' não passa de marketing político.

Beatriz Campos

Capital

Império

O Paraguai pode, enfim, aprovar base dos EUA, questão controversa há anos. Suspenso da Unasul e do Mercosul, além de abrir caminho para alianças econômicas com Europa, China e Estados Unidos, o Paraguai cederia espaço estratégico na fronteira da Tríplice Aliança, ‘reduto terrorista', segundo os americanos. O Mercosul vetava qualquer discussão sobre o tema. Com a pretendida base no Paraguai, os Estados Unidos pretendem monitorar a maior reserva de água subterrânea do mundo, o Aquífero Guarani.

Luizinho Fernandes

São Bernardo 




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