"Se queremos continuar vendo este país unido, devemos superar o bloqueio constitucional", declarou Wahid. "A solução somente pode estar ns realização de eleições legislativas antecipadas", disse, e acrescentou que "cabe ao povo julgar".
As eleições legislativas não estão previstas para antes de 2004 e Wahid, que já cogitou a possibilidade de antecipá-las, precisa da aprovação da Assembléia Consultiva do Povo (MPR).
Wahid pode ser destituído no dia 1º de agosto pelo Parlamento, que o acusa de estar envolvido em dois casos de corrupção e denuncia sua "incompetência".
Em várias ocasiões, o presidente indonésio ameaçou decretar estado de emergência para impedir seu impeachment, mas enfrenta a oposição do Exército e da polícia, acentuando seu isolamento.
Wahid se nega a renunciar e invoca a necessidade de manter a unidade do país enfrentando conflitos separatistas e religiosos. Segundo ele, sua demissão vai provocar a separação de pelo menos seis províncias.
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