O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), começou a colocar em prática a escolha de outro candidato governista à sucessão em 2020. O start para o plano B se deu horas depois de o deputado estadual Márcio da Farmácia (Podemos), então indicado para a disputa, avisar que não quer ser prefeiturável.

Presidente do PV diademense, Lauro reuniu os correligionários na quinta-feira, em convenção da legenda, transmitiu a decisão de Márcio e deu aval para que os militantes apresentassem alternativas. Verdes afirmaram ao Diário que o próprio prefeito citou o nome da secretária Regina Gonçalves (Habitação), que foi vice-prefeita (1997-2000), vereadora por dois mandatos (2005-2008; 2009-2011) e deputada estadual (2011-2014). Na ocasião, o vereador Rodrigo Capel (PV) também se apresentou como possível candidato. Apesar de exercer primeiro mandato na Câmara, o parlamentar leva o sobrenome do pai, Milton, que acumulou nove mandatos na casa.

O prefeito, então, informou aos correligionários que fará pesquisa eleitoral nas próximas semanas para medir a força dos dois nomes do PV, além de avaliar também o potencial político de outros aliados que se colocam no páreo, mas que são de outros partidos, como o presidente da Câmara, Pretinho do Água Santa (DEM), e o vereador Marcos Michels (PSB), seu primo. O democrata é visto com bons olhos para ser candidato a vice.

Apesar de alguns governistas ainda tentarem pregar que a desistência de Márcio não é definitiva, verdes já admitem que o deputado “é carta fora do baralho” e que é preciso escolher o quanto antes um substituto para colocar campanha na rua, já que são dadas como certas as candidaturas dos principais adversários.

O Diário mostrou no sábado que Márcio da Farmácia avisou a Lauro que não pretende representar o governo nas urnas no pleito do ano que vem. O prefeito havia dito que não trabalhava com plano B porque o governo esperava que seu ex-vice fosse o prefeiturável.