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Balsa terá capacidade aumentada

Embarcação poderá transportar 400 pedestres e
40 veículos; hoje cabem 304 passageiros e 23 carros

Por Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
06/07/2017 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


 A quilométrica fila que chega a resultar em três horas de espera para a travessia na balsa João Basso, no bairro Riacho Grande, em São Bernardo, deve ser minimizada até junho de 2018. O compromisso foi firmado ontem entre Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), responsável pela operação da embarcação, e Prefeitura. A empresa autorizou a ampliação da balsa retirada do sistema em maio, para que ela possa transportar 400 pedestres e 40 veículos. A embarcação comportava 21 carros e 240 pessoas, sendo trocada pela atual, em funcionamento, que leva 23 automóveis e 304 passageiros, o que manteve o problema da longa fila.

“Será diminuído pela metade o tempo de espera de quem fica na fila. Tenho certeza que no primeiro semestre de 2018 vamos devolver mais dignidade e respeito para quem mora naquela região do pós-balsa”, falou o prefeito Orlando Morando (PSDB), que se reuniu quatro vezes com representantes da Emae para fazer o pedido.

Segundo o chefe do Executivo, a Emae já autorizou a licitação, e a contratação de empresa que fará a ampliação da balsa deve ser assinada no fim de agosto. O investimento para o trabalho, arcado pela Emae, está estimado em R$ 2,5 milhões.

A comunidade da região do pós-balsa, que reúne cerca de 42 mil moradores do Tatetos, Santa Cruz e Taquacetuba, por exemplo, depende basicamente da Balsa João Basso, no Riacho Grande, para realizar a travessia sobre a Represa Billings e se deslocar até a região central da cidade e demais municípios do Grande ABC e Capital. “Gostaria muito que a população entendesse que aquilo que a Emae pode fazer, está fazendo. Estamos sempre de portas abertas a conversar, para que a gente possa prestar o melhor serviço dentro das limitações, muitas vezes físicas, do ambiente”, disse o diretor-presidente da Emae, Luiz Carlos Ciocchi.

Além de balsa com maior capacidade, os moradores da região do pós-balsa também reivindicam a abertura de acesso à Rodovia dos Imigrantes por meio da Estrada do Rio Acima, para facilitar ainda mais a locomoção. Porém, o atendimento está mais longe de ser realizado. “Nada é impossível, mas a gente tem de trabalhar sob a luz da possibilidade e da realidade. Mas acho que é muito distante da possibilidade. Já conversei com a Artesp (Agência Reguladora de Transporte do Estado de São Paulo) e foi negado”, falou o prefeito.

A justificativa, também alegada pela Ecovias, que administra o SAI (Sistema Anchieta-Imigrantes), é a de que a rodovia é classificada como autoestrada do tipo fechada (classe zero), ou seja, sem a possibilidade de abertura de novos acessos.

 

Emae também autoriza estudo sobre possibilidade de segunda balsa

Além da ampliação da balsa que dá acesso ao bairro Tatetos, pela Represa Billings, a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) também autorizou a área de negócios da companhia a realizar chamamento público para convidar interessados a apresentar estudos de viabilidade técnica, ambiental e econômica para a colocação de embarcação adicional. A empresa, no entanto, sempre descartou a ideia, devido às condições de projeto e de operação.

“O estudo vai apontar se é possível ou não. Continuo acreditando que poderemos ter a segunda balsa”, falou o prefeito Orlando Morando (PSDB), completando que não há prazo para a Emae contratar a avaliação. “Exigi prazo para ampliação da balsa, que é o mais importante no momento”, reforçou.

 




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