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Nelsinho ressuscita idéia de Zagallo e faz de Élton o ‘1’
Anderson Rodrigues
Do Diário do Grande ABC
07/05/2006 | 08:32
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Lembra daquele esquema 4-3-1-2, usado pelo técnico Mário Jorge Lobo Zagallo na Copa do Mundo de 1998? Na época, esse ’1‘ foi considerado uma maluquice do Velho Lobo, que inventou Rivaldo como o homem de ligação entre o meio-campo e o ataque, além de atribuir outras inúmeras funções à posição. Oito anos depois, Nelsinho Baptista ressuscita a idéia com o São Caetano. O baixinho Élton, de 1,53m e 20 anos, será o número um do Azulão no jogo desta tarde, às 16h, contra o Palmeiras, no Anacleto Campanella (Rede Record). Será sua estréia diante da torcida do Grande ABC.

Mesmo com a baixa estatura e o frágil porte físico, Élton garante que está preparado para assumir o papel de criador da equipe. “É até bom para mim. Sou um jogador que gosta de se movimentar pelo meio-campo, com liberdade. Vou jogar como no Corinthians, do jeito que eu gosto”, disse o jogador, que também prevê dificuldades. “O Palmeiras sempre teve uma forte marcação. Desta vez, não será diferente. Para sair dela, só com velocidade e habilidade”, explicou.

Élton estará rodeado por volantes. Marabá, Zé Luís e Rafael Muçamba serão seus seguranças. Darão o respaldo suficiente para o baixinho criar. Com a bola nos pés, ele vai unir o setor defensivo com o ofensivo, formado por Marcelinho e Wellington Amorim. Sem ela, promete perturbar a saída de jogo palmeirense. “É marcar forte e sair com rapidez”, afirmou o jogador do Azulão.

Carisma – Apesar da estréia em casa, não será difícil o torcedor reconhecer Élton no gramado do estádio Anacleto Campanella. Dono de um estilo próprio, o baixinho tem mostrado muita habilidade nos treinos do São Caetano durante a semana. “O Élton vem preenchendo bem o espaço no meio-campo”, elogiou o técnico Nelsinho.

A partida desta tarde, contra o Palmeiras, é especial para o ex-corintiano. Seu desempenho será o cartão de visita para a torcida do São Caetano, com quem pretende criar uma longa história. “Lá no Corinthians, era adorado. Quando ficava no banco de reservas, a torcida gritava meu nome, pedia minha entrada em campo. Quero o mesmo aqui. Vou fazer de tudo para que essa relação seja legal”.

Emprestado ao São Caetano até dezembro, o meia sonha em fazer um bom Campeonato Brasileiro e, quem sabe, permanecer no Grande ABC. “Já me sinto em casa. Fui bem recebido, me entrosei com os companheiros e penso em fazer história aqui em São Caetano”, revelou. O pontapé inicial será dado neste domingo, em sua primeira aparição em sua nova casa.




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