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Projeto de Diadema grava primeiro DVD
Marília Tiveron
Especial para o Diário
09/07/2010 | 07:00
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Pela primeira vez, será gravado o DVD do Projeto Diadema Rock. Entre hoje e amanhã, das 12h às 20h, cada uma das 15 bandas será entrevistada e irá tocar duas músicas para compor o vídeo. O objetivo é valorizar os grupos que participam e apoiam o projeto, além de promover a cena regional independente. A gravação, parceria com o Ponto de Cultura da Comunidade Audiovisual da cidade, será no Centro Cultural Diadema (Rua Graciosa, 300. Tel. 4056-3366), com entrada franca.

A ideia é que, com patrocínio, o DVD seja distribuído gratuitamente no Centro Cultural de Diadema, pelas bandas e nas secretarias de cultura da região.

Entre os grupos que subirão ao palco, está o Corcel 69, que se apresentará com Selva e Carona. "A divulgação na sociedade é o que incentivou o Corcel a participar do projeto. O nosso objetivo é agregar valor e fazer contatos", afirma o guitarrista Albert Altenhofen.

Há quase oito anos na estrada, o Aftersix irá apresentar as canções Bluetooth e Tapete Verde. "É muito gostoso não só levar nossa música para um público novo, mas também a interação com as bandas de outras vertentes. Não existe preconceito dentro desse projeto", diz o vocalista e baixista Gil Tiago.

E é exatamente essa mensagem que o projeto pretende passar ao público. "Além de trabalhar a evolução técnica e artística das bandas, trabalhamos com a coletividade. Hoje não temos mais aquele acirramento. Diversas tribos integram e discutem o trabalho em pé de igualdade", garante Alberto Lima, organizador do projeto.

A troca de experiências também é um dos fatores de motivação da iniciativa. "Há uma mistura das bandas com pouca vida, com menor grau de maturidade, e das que já gravaram CD e que estão produzindo há algum tempo. Com essa troca pretendemos oferecer um DVD afinado e de alta qualidade", declara Lima.

Ele também afirma que a intenção é transformar Diadema em referência no cenário musical nacional, assim como aconteceu com Brasília na década de 1980. "Mas não sei se teríamos ‘pernas' para isso".




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