Focado na reeleição, prefeito reitera que não será candidato ao governo do Estado
Apesar de serem mínimas as chances de o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), ter um correligionário ao seu lado na disputa pela reeleição, alguns integrantes da alta cúpula petista insistem na possibilidade de chapa pura. O tema foi discutido ontem, durante reunião do partido.
Para manter o debate vivo, o assunto voltará à pauta nos dias 17 de março e 28 de abril, quando os petistas se reunirão novamente. "O debate (sobre chapa pura) não perdeu força, a priori ele está mantido. Queremos chegar a um consenso sobre o vice, seja ele do PT ou não", disse o presidente municipal da sigla, Wanderley Salatiel.
Apesar de não ter confirmado presença no encontro, Marinho compareceu no começo da reunião, participando por cerca de uma hora.
O chefe do Executivo voltou a mencionar para os militantes que não pretende disputar o governo do Estado em 2014. "Ele deixou isso bem claro hoje (ontem). O desejo dele é terminar o mandato (caso vença a eleição em outubro), até porque ele é o nome natural do PT para 2018", argumentou Salatiel.
O prefeito, no entanto, tem acompanhado de perto as discussões sobre os partidos que apoiam o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT) na disputa pela prefeitura de São Paulo. A articulação envolve também a corrida ao Palácio dos Bandeirantes.
Calendário - Como a expectativa de definição para indicar um petista para pleitear o posto de vice de Marinho não se concretizou, a reunião girou em torno da definição do calendário de atividades visando o pleito.
Na reunião do dia 17, os petistas discutirão com Marinho o programa de governo, e vão prosseguir no debate sobre a definição do vice.
Já no encontro de 28 de abril serão definidas as diretrizes do programa de governo, as condutas da atuação legislativa, política de alianças e, por fim, o vice de Marinho, embora o prefeito rechace qualquer definição antes da convenção do partido, em 30 de junho.
Outra definição pendente é quanto à chapa de postulantes à Câmara, que pode ser de 56 nomes em caso de coligação ou 42 em chapa pura.
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