A custódia do setor será encarregada às forças armadas, com maior tradiçao institucional, informou um representante da Igreja Católica, após reuniao com o ministro do Interior, Carlos Cubas, irmao do presidente.
A reuniao ocorreu após um dia de violentos confrontos entre jovens e camponeses que faziam uma vigília para proteger o Parlamento com forças policiais e partidários de Cubas e seu padrinho político, o ex-general golpista Lino Oviedo. Pelo menos quatro pessoas morreram nos confrontos e cerca de cem ficaram feridas (onze gravemente), segundo fontes oficiais e médicas.
Os confrontos entre manifestantes "pró" e "contra" Oviedo ocorreram diante da indiferença da polícia. O Congresso, dominado por uma dissidência do Partido Colorado (governista), aliado à oposiçao, pediu que a segurança dos parlamentares fosse encarregada à Marinha. Esta força terá a responsabilidade pela segurança da sessao, nao somente durante o julgamento de "impeachment", informaram parlamentares consultados pela imprensa.
Neste sábado, durante a sessao na qual os advogados de Cubas apresentarao sua defesa, os manifestantes anti-governistas se reunirao em frente à catedral, a poucos metros do Senado.
Até o momento, o acesso ao setor estratégico é controlado pelo exército, mobilizado nesta sexta por Cubas para guardar a ordem em Assunçao.
Segundo fontes jornalísticas, o comandante a cargo da operaçao pertenceria ao meio de Oviedo.
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