Quem não gosta de que o aniversário aconteça num dia ensolarado? Mas o sol resolveu não dar o ar da graça ontem, data em que Ribeirão Pires completou 57 anos. O céu encoberto e a chuva, no entanto, não impediram que os ribeirãopirenses prestassem homenagens à cidade.
A festa começou às 9h com desfile cívico na antiga rodoviária. Cerca de 5.000 pessoas passaram pelo local. Estudantes de diversas escolas participaram do evento. Levavam faixas e cartazes sobre a importância do cuidado com o meio ambiente.
Desfilaram também fanfarras, incluindo a Banda Lyra de Mauá, grupos de dança e de escoteiros e alunos dos cursos e oficinas oferecidos pela Secretaria da Juventude, Esporte e Lazer de Ribeirão. Carros antigos encerraram o evento.
"Desejo conscientização da população e dos políticos para preservação da natureza, controle da violência e condições para que as crianças estudem e se tornem cidadãos de bem", disse a veterinária Samira Barbosa Lima, 48 anos.
As comemorações se estenderão até o dia 31 com diversas programações culturais.
Prefeito fala sobre a liberação da via Humberto de Campos
Presente durante o desfile cívico de Ribeirão Pires, o prefeito Clóvis Volpi (PV) falou sobre a liberação da Avenida Humberto de Campos, na Vila Ema. A via estava interditada desde o começo do ano por conta do risco de deslizamentos do morro Santo Antônio, após fortes chuvas.
Na última semana, a Prefeitura liberou parcialmente o tráfego no local. Parte da avenida, localizada em uma das entradas da cidade, continua bloqueada por muretas de concreto. A decisão de reabrir a via, segundo o prefeito, foi tomada porque, por enquanto, não há previsão de chuvas em grande quantidade.
As obras de contenção para solucionar o problema ainda não começaram, mas devem ser realizadas até o fim do ano. No morro Santo Antônio é necessária a utilização de duas técnicas: retaludamento - que muda a topografia do local, em geral, com recorte da encosta em bancadas - e grampeamento do solo, no qual injeta-se concreto na terra. "É uma obra caríssima. Estamos tentando junto a Defesa Civil da União uma verba de R$ 3 milhões e mais o complemento do município de R$ 1 milhão", afirmou Volpi.
De acordo com o prefeito, as chuvas torrenciais não são as únicas ameaças. O morro de Santo Antônio está mais vulnerável por causa da formação do solo. O Instituto Geológico de São Paulo o analisou e descobriu que é formado por placas. "Quando tem fissura e chuva, a umidade entra e as placas se soltam. O risco é de que desçam enquanto carros ou pessoas passam."
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