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Santos trata o emocional para ir à Libertadores
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02/11/2005 | 07:45
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O Santos joga suas últimas esperanças de disputar uma vaga na Libertadores na partida de quarta-feira contra a Ponte Preta, às 21h45 (Record), em Campinas. Uma derrota será fatal para os planos santistas e Nelsinho Baptista vai promover mudança radical com a entrada de Gavião, armando a equipe no 3-5-2, além de ter procurado trabalhar o lado psicológico do grupo, que é sua grande dor de cabeça.

"O lado emocional da equipe preocupa. Ela teve uma melhora física, tem correspondido, mas é preciso acreditar um pouco mais na gente, mais no nosso time, ser um pouquinho mais agressivo e, na hora que tiver o adversário na mão, realmente definir", disse o técnico.

Nelsinho atribui esse desgaste emocional à obrigação de vencer. "Esse é um adversário que temos de saber enfrentar porque, a partir do momento em que o time entra em campo com a obrigação de vencer, tem de se controlar muito, tem de saber agir de acordo com as necessidades do jogo".

Desta vez, o treinador reclamou dos desfalques, que obrigam a mudanças constantes na equipe. "Nunca tivemos o grupo todo à disposição e isso atrapalha, mas estou satisfeito com o que pudemos fazer. Não pelos resultados, mas pelo que fizemos aqui dentro".

A situação não vai ser diferente no jogo contra a Ponte Preta. Não vai poder contar com Luís Alberto e Luciano Henrique (ambos contundidos); Kléber, Giovanni e Luizão (suspensos).

Com a necessidade de vitória, as atenções recaem sobre o atacante Geílson. Aos poucos ele cava seu espaço no ataque santista. Depois de perder lugar no time com a chegada de Luizão e Cláudio Pitbull, a cada dia recupera a posição de titular. "Respeitamos o adversário, mas nosso grupo tem muita qualidade e precisa se impor dentro de campo porque esses três pontos são muito importantes", disse.

Ponte – O técnico Estevam Soares espera uma Ponte Preta diferente contra o Santos. Depois de sofrer três derrotas consecutivas, a Macaca começou a sofrer ameaça de rebaixamento no Campeonato Brasileiro – ocupa o 13º lugar, com 44 pontos. "Precisamos de uma vitória em casa para ganhar fôlego, porque o negócio está ficando complicado", admitiu Estevam.

A preocupação do técnico é com a marcação, porque o time sofreu 63 gols, tendo a terceira pior defesa da competição – atrás apenas de Paysandu e Vasco, com 76 gols cada.




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