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COB faz balanço positivo dos Jogos e infla colocação do País

Entidade diz que Brasil ficou em 12º ao considerar número total de medalhas e não de ouros

Por Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
23/08/2016 | 07:00
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COB


O COB (Comitê Olímpico do Brasil) investiu cerca de R$ 1,4 bilhão – cerca de 50% mais que o ciclo Pequim-Londres – na preparação de atletas para os Jogos Olímpicos de 2016 com meta ousada: ficar entre os dez primeiros no quadro de medalhas. Apesar de não ter atingido o objetivo, a entidade festejou a participação do País e utilizou um artifício para ganhar uma posição no ranking, o que fez, para a instituição, o Brasil terminar em 12º e não em 13º no geral.

“O correto é considerar não a medalha por cor e sim quantidade (de premiações), e o desempate é por ordem alfabética”, disse Marcus Vinicius Freire, diretor executivo do COB, ao justificar a posição do Brasil à frente da Holanda, que teve os mesmos 19 pódios, mas um ouro a mais – oito contra sete.

Presidente do COB e do Comitê Organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman reclamou das questões sobre a meta não atingida na Rio-2016.

“O objetivo não é numérico apenas. Ele precisa abranger o que vai ficar de legado”, considerou ele, que destacou o crescimento da participação brasileiras em finais – foram 71, contra 36 em Londres-2012.

Em nota divulgada ontem, o COB ressaltou a sensação de “dever cumprido” e que agora existe uma “geração de jovens e crianças tocadas pelo espírito e os valores olímpicos”.

Patrocinadores retiram apoio a Lochte após polêmica no Rio

A polêmica no Rio de Janeiro custou caro ao nadador norte-americano Ryan Lochte, que alegou ter sido vítima de assalto na cidade, apesar de câmeras de vigilância terem flagrado o atleta depredando um posto de combustíveis. Ontem, as quatro empresas que patrocinavam o atleta retiraram seu apoio. O prejuízo é de até R$ 10 milhões a longo prazo, segundo estimativa da revista Forbes.

A Speedo, fornecedora de material esportivo, informou que doará US$ 50 mil que seriam destinados ao norte-americano à instituição Save The Children, que ajuda crianças no mundo, para aplicação dos recursos no Brasil.

“Apesar de termos desfrutado de parceria vencedora com Ryan por mais de uma década, não podemos permitir comportamento que contradiz os valores que a marca sempre teve. Esperamos que ele aprenda com essa experiência”, afirmou a Speedo.

Outra que retirou o apoio a Lochte foi a Ralph Lauren, de roupas, que se limitou a informar que o vínculo com o atleta “não será renovado”.

Não muito depois, a Syneron Candela, empresa israelense que produz estéticos, também deixou de patrocinar Lochte, assim como a Airweave, que fabrica colchões.

Ágatha e Bárbara encerram parceria depois da prata no vôlei de praia

Medalhista de prata no vôlei de praia, a dupla Ágatha e Bárbara não existe mais. Em entrevista ao programa Encontro com Fátima Bernardes, Ágatha afirmou que a companheira decidiu desfazer a única equipe que conseguiu derrotar a norte-americana Kerri Walsh em Olimpíadas.

“No sábado, a Bárbara me chamou para conversar e resolveu abrir (desfazer) o nosso time, a gente não vai continuar juntas”, disse. “Foi uma opção profissional dela. Ela já tem uma próxima dupla. Estou sem parceira, sem técnico, sem lugar para treinar. Mas vou correr atrás”, disse Ágatha, que jogava com Bárbara desde 2013.




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