Setecidades Titulo Atingiu a meta
Região vacina 511,4 mil contra a gripe

Casos confirmados de contaminação por H1N1 chegam a 76; pelo menos 21 pessoas morreram

Por Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
15/06/2013 | 07:00
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Depois de ter sido prorrogada por duas vezes por conta da baixa adesão, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe terminou ontem. Apesar de o Grande ABC ter atingido a meta ao imunizar 511,4 mil pessoas – 92,14% do total do público-alvo –, 43,6 mil moradores das sete cidades, entre eles idosos com mais de 60 anos, crianças de 6 meses até 2 anos, trabalhadores da Saúde, grávidas e puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias), ainda não procuraram um dos postos para se proteger.

A adesão das gestantes continua a ser preocupação em São Bernardo e Ribeirão Pires, municípios que não atingiram as metas para este público-alvo. Na primeira cidade, a adesão corresponde a 77,86% do total de grávidas e na segunda, apenas 74,82%. Já os demais grupos de risco tiveram índice de cobertura acima dos 80%.

Embora a campanha tenha terminado, as vacinas seguem disponíveis de forma gratuita até que os estoques sejam finalizados em todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do Estado. A vacina protege contra três subtipos do vírus Influenza: A (H1N1) – conhecida como gripe suína – A (H3N2) e B. Deve ser aplicada naqueles que se encontram em grupos de risco por apresentarem mais chances de desenvolver complicações decorrentes da doença. Ao contrário do que muitos pensam, a dose não é capaz de causar gripe porque na formulação da vacina há apenas fragmentos de vírus, que possuem como único objetivo proteger o organismo.

H1N1

O número de mortes causadas por gripe Influenza A (H1N1) continua subindo no Grande ABC. Pelo menos 21 pessoas já morreram em razão de complicações da doença, sendo dez em São Bernardo, oito em Santo André, dois em Diadema e uma em São Caetano. Há duas semanas, a região contabilizava 15 óbitos.

Outros 76 moradores da região estão contaminados pelo vírus da Suína – 36 em São Bernardo, 31 em Santo André e nove em Diadema. Até 29 de maio, havia 65 casos confirmados da doença. No Estado, são 631 casos confirmados e 110 mortes.

Apesar de ter havido alta, os números não devem causar pânico, esclarece a professora de Microbiologia e Imunologia da Faculdade de Medicina do ABC, Katya Cristina Rocha. Segundo ela, não há previsão de nova epidemia da doença. “Além de evitar locais aglomerados e sem ventilação, é importante que os grupos de risco se conscientizem e tomem a vacina”, diz.




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