Palavra do Leitor Titulo
Valorização e reconhecimento

Levantamento feito pela equipe do Diário e revelado...

Dgabc
03/02/2013 | 00:00
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Artigo

Levantamento feito pela equipe do Diário e revelado em reportagem desta edição mostra um dado no mínimo curioso e inquietante: que muitos doadores de campanha dos atuais prefeitos acabaram tornando-se comandantes de secretarias.

Não que a contribuição seja algo ilegal. E não é. Mas o que fica claro é que muitas doações dos então candidatos são feitas por pessoas próximas ao seu convívio, algumas até militantes do partido. Evidentemente, há os que foram generosos e que, na ocasião, não tinham muita proximidade com os então prefeituráveis. Ainda assim, foram lembrados na formação do secretariado.

O curioso é que muitas dessas doações foram feitas por quem hoje ocupa o posto de homem-forte do governo. É o caso de Tarcísio Secoli, ex-secretário de Relações Governamentais e que agora ocupa a Pasta de Serviços Urbanos. Ele contribuiu com R$ 18,4 mil para a campanha de Luiz Marinho (PT).

Leo da Apraespi, atual vice-prefeita de Ribeirão Pires, também foi generosa com seu candidato. Ela doou R$ 100 mil à campanha de Saulo Benevides (PMDB). Hoje, comanda a Secretaria de Educação e Inclusão.

Em Mauá, Ruzibel Sena de Carvalho, atual secretário de Finanças, entregou a Donisete Braga (PT) R$ 26 mil.

O que chama atenção também é que o total de doações feitas por futuros secretários é maior do que toda a arrecadação de Gabriel Maranhão (PSDB), o que demonstra a força da contribuição amiga.

Dar foco a essas doações contribui para o processo democrático e dá transparência às administrações municipais. É importante o eleitor saber que alguns dos que doaram estão agora no poder. Resta mostrar serviço e deixar a amizade de lado. O que importa é o cidadão.

PALAVRA DO LEITOR

Deficientes

Já passei por situação onde o próprio manobrista insistiu para eu estacionar na vaga exclusiva a deficientes. Avisei que não faria isso, pois não era educado, além de ser ilegal. É preciso promover mais respeito ao próximo. Em estacionamentos dentro de centros comerciais o controle para o uso adequado deve ficar sob responsabilidade do próprio estabelecimento e, na ocorrência de infração, a multa deve ser aplicada. O número de telefone para reclamações deve estar informado no local. Nos mesmos moldes da lei estadual que proíbe clientes de fumar em ambientes fechados ou cobertos. O comércio é o responsável pelo cumprimento da lei e o poder público aplica multa a quem descumprir, pois, mesmo sendo área privada, é de uso público. E funciona.

Charles França, São Bernardo

Exclusivas

Acompanhando o desrespeito que muitos motoristas têm com as vagas exclusivas para deficientes e idosos, vale lembrar que pessoas egoístas, que acham que devem levar vantagem em tudo, demonstram nosso subdesenvolvimento social e o quanto ainda somos mal-educados. Faz-se necessário aprender pelo menos o básico do convívio pacífico e correto: é respeitando que se é respeitado. Enquanto cada um só enxergar seus próprios interesses, fica cada dia mais complexa a nossa vida nas grandes cidades.

Ivanir de Lima, São Bernardo

Concurso

Venho, por meio desta, mostrar minha indignação, e com certeza de outras pessoas também, em relação à Prefeitura de Santo André, referente ao concurso público, edital 08/2011, no qual o Paço fica convocando cargos comissionados e se esquece de chamar os aprovados. Quando entro em contato com o setor da Prefeitura que coordena os concursos, a resposta é sempre a mesma: ‘Convocamos os aprovados conforme a solicitação de vagas que a Prefeitura precisa! Tomara que eu esteja enganado, mas isso me parece estranho, pois se a Prefeitura abre concurso, com determinado número de vagas para cada cargo, como que ainda depende de ter vagas para poder convocar os concursados? Se não tem a vaga, não abre concurso! Ou estou errado?

Marcelo Agostinho, Suzano (SP)

Arena

Gostaríamos de agradecer pela veiculação da reportagem a respeito de nosso fundador, Engenheiro Salvador Arena, neste Diário (Memória, dia 29). O texto, que retrata as suas realizações, constitui mais uma maneira de honrar e manter viva a sua memória e os seus ideais. Aceite nossos cumprimentos.

Regina Celi Venâncio, diretora-presidente da Termomecânica S.A.

Senado

Existe um Estado brasileiro que tem população de 6.400 habitantes e orçamento de R$ 8,5 bilhões, com previsão de aumento todos os anos. Tem renda per capta de R$ 1.328.125, de causar inveja a qualquer país de primeiro mundo. Pois esse Estado é o Senado brasileiro, que tem orçamento maior que muitos Estados do País. Não à toa que a disputa pela presidência é mais acirrada do que as eleições majoritárias que acontecem de quatro em quatro anos. E o melhor: não tem crise e nunca tem desemprego. Portanto, ótimo lugar para se morar.

Antônio Carlos Guertas, São Bernardo




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