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Economistas divergem em relação a saídas para taxa cambial
Por Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
18/10/2007 | 07:20
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Economistas ouvidos pelo Diário divergem em relação ao que o País pode fazer, diante desse quadro de grande entrada de recursos de investidores externos e de apreciação cambial contínua.

Para Edgar Pereira, do Iedi, a primeira coisa a ser feita seria o Banco Central diminuir a Selic (a taxa básica de juros) para reduzir o estímulo à entrada de capital especulativo – a reunião de ontem do BC, que manteve a taxa em 11,25%, contraria essa receita.

“O governo também poderia sinalizar que a valorização do real não é desejada”, afirma o economista.

Já o professor Alcides Leite, da Trevisan Escola de Negócios, pondera que é inevitável o influxo de recursos estrangeiros. “O País é destinado a receber capital, já que tem tudo para ser feito”, disse.

Para Leite, o Brasil precisa ser competitivo no exterior via investimentos em inovação e design, por exemplo. Ele acrescenta que se poderia aproveitar essa maré favorável para captar fundos internacionais de desenvolvimento de tecnologia.



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