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Empresas terceirizam seleção de estudantes
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
18/10/2010 | 07:24
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Divulgação


Contratar estagiários, assim como qualquer outro funcionário, requer tempo e investimento financeiro por parte do departamento de recursos humanos das empresas. Por isso, no Grande ABC, o número de companhias-parceiras do Ciee (Centro de Integração Empresa-Escola) cresceu 21% de 2009 para este ano.

Hoje, há 954 empresas instaladas entre as sete cidades que fazem o recrutamento de jovens estudantes por meio da entidade. Do total de empresas, cerca de 70% são prestadoras de serviços. Em seguida, estão comércio e indústria. "Como temos em nosso banco de dados 3.400 estudantes da região, conseguimos traçar mais facilmente os perfis solicitados pelas corporações", afirma Edson Grossi, supervisor do Ciee de São Bernardo.

Ele conta que, do total de estagiários contratados, 67% são efetivados. "Esse número só não é maior por conta de algumas empresas públicas, que só podem contratar mediante concurso. Caso contrário, esse índice seria bem maior."

Boa fase - Para Grossi, essa forma de recrutamento terceirizado, reflete o aquecimento da economia do País e a necessidade de as empresas contratarem. "Além do processo seletivo, nós (Ciee) acompanhamos todo o desenvolvimento do programa de estágio, por meio de relatórios semestrais de ambas partes (estudantes e empresas)", acrescenta Grossi.

País - O número de companhias que contrataram os serviços da área de Processos Seletivos Especiais em todo o País cresceu 78% na comparação entre os primeiros semestres de 2009 e 2010 -, e o de candidatos avaliados aumentou 40% (25 mil para preencher 3.330 vagas contra 17,7 mil para ocupar 2.263 vagas), segundo o balanço do Ciee.

Seleção - O supervisor do Ciee de São Bernardo conta que, além da triagem inicial de cadastros - por meio do banco de dados -, o centro realiza todo o processo seletivo para as empresas, e encaminha três estudantes para cada vaga aberta, em média.

"Chamamos os estudantes com o perfil adequado para a empresa, aplicamos testes, realizamos dinâmica. Só então encaminhamos os jovens para entrevista no departamento de RH (Recursos Humanos) da corporação. Na verdade, caminhamos, sob as orientações das empresas. Se a companhia pede para aplicarmos uma prova da língua inglesa, assim fazemos", explica Grossi.




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