Doença dos olhos causada pela elevação gradual da tensão intraocular, provocando a lesão do nervo óptico, comprometimento da visão e, sem tratamento, pode levar à cegueira.

O glaucoma se apresenta em três tipos:

Congênito – acomete recém-nascido e é raro;

Secundário – ocorre após cirurgia ocular, catarata avançada, uveítes, diabete, traumas ou uso de corticoides;

Crônico simples ou glaucoma de ângulo aberto, que representa mais ou menos 80% dos casos – incide nas pessoas acima de 40 anos e pode ser assintomático.

Responsável pela maior causa de cegueira irreversível no mundo, atinge cerca de 67 milhões de pessoas, sendo que indivíduos maiores de 35 anos, portadores de diabete e a população negra têm maior propensão a desenvolver essa doença. A herança familiar também é importante para o diagnóstico, pois cerca de 6% das pessoas com glaucoma já tiveram outro caso na família.

No Brasil, cerca de 640 mil pessoas não sabem que possuem glaucoma e 985 mil tiveram o diagnóstico confirmado.

Sinais e sintomas:

Dois sinais merecem atenção: pressão intraocular acima da média e alterações no nervo óptico, perceptíveis no exame de fundo de olho. Assintomática no início, a doença estreita o campo de visão com o passar do tempo. Compromete primeiramente a visão periférica, depois o campo visual diminui progressivamente até transformar-se em visão tubular, com lesão no nervo óptico grave e irreversível.

O diagnóstico é realizado pelo médico oftalmologista através de exames como fundo de olho, tonômetro e campimetria.

Saiba mais:

O diagnóstico precoce do glaucoma é fundamental para o controle da doença.

Indivíduos míopes que usam lentes acima de seis graus e pacientes que tiveram trauma ocular ou doenças intraoculares têm maior risco de desenvolver a doença.

Consulte com regularidade o oftalmologista a partir dos 35 anos.

Não se descuide da adesão ao tratamento.

Muitas pessoas deixam de seguir as recomendações do médico, primeiro pela ausência de sintomas, depois, porque os medicamentos são muito caros.

O glaucoma tem controle, mas não cura, já que os danos causados ao olho são irreversíveis.

Oitenta por cento das pessoas não sentem nada e acabam abandonando o tratamento.

O SUS (Sistema Único de Saúde) disponibiliza cirurgias para conter a evolução da doença.

O exame oftalmológico de rotina é vital para a saúde de seus olhos.