Liminares expedidas neste domingo pelos juízes federais David Wilson Pardo, Jair Facundes e Francisco Ferreira de Souza, garantiram a participaçao de seis alunos do curso de Letras/Vernáculo da Universidade Federal do Acre (Ufac) no Provao deste ano.O nome do grupo nao estava na relaçao de inscritos. O grupo pressionou a coordenaçao do curso. E o departamento jurídico da Ufac conseguiu as liminares judiciais na última hora.

O nome da estudante Indira Castrolene, de Letras/Vernáculo, nao estava na lista e como ela nao sabia da açao na Justiça, foi impedida de fazer o exame. "Ela apenas nao terá o diploma registrado depois de se formar. Só isso.Os demais direitos estao completamente assegurados a ela", disse Ivandira Messias, coordenadora-geral do curso. "Mas terá de fazer o Provao em 2001 se quiser ter o diploma registrado".

No Acre, 233 formandos de Direito, Biologia, Letras e Agronomia fizeram o exame. Vários entraram na sala com duas ou três malas de viagem cheias de livros para consulta. Grupos ligados ao PC do B ameaçavam entregar em branco as provas. Muitos chegaram atrasados, confundindo o fuso horário do Acre com o de Brasília.