Pré-candidato a deputado federal, o vice-prefeito de São Bernardo, Marcelo Lima (Solidariedade), defendeu ontem (1° de junho), durante participação na Live do Diário, um empenho do eleitor das sete cidades para eleger deputados que defendem os interesses do Grande ABC. "Precisamos fazer uma grande bancada para fortalecer a nossa região e ajudar os prefeitos das sete cidades", disse. "Não dá para discutir São Bernardo, por exemplo, sem discutir toda a região."

Segundo ele, a decisão de colocar o nome à disposição do partido para tentar uma cadeira na Câmara Federal deu-se principalmente pela dificuldade, ainda na avaliação do vice-prefeito, de interlocução da região com o governo federal. "Há uma dificuldade dessa relação direta com a União e, para mudar isso, é necessário escolher um candidato que tenha compromisso com o Grande ABC", afirmou. Marcelo lembrou que, em 2018, Eduardo Bolsonaro (Pl) obeteve cerca de 32 mil votos em São Bernardo, sem que, segundo ele, tenha olhos voltados para as sete cidades. "Quem é do Grande ABC tem de votar em candidato da região."

Para ele, é muito pouco que o Grande ABC conte com apenas dois deputados federais, que justamente têm São Bernardo como domícilio eleitoral (Alex Manente e Vicentinho). "Cabem mais deputados e teríamos condições de ter eleito muito mais. Ainda com todo esforço, eles não conseguem dar conta de todo o Grande ABC. Quero aumentar essa bancada e, independentemente de partido, quero ser colega e discutir a região com os eleitos."

Na entrevista realizada pelo jornalista Sérgio Vieira, diretor de Redação do Diário, Marcelo Lima falou sobre dobradas que pretende fazer na região, como a com deputado estadual Márcio da Farmácia (Podemos), de Diadema, que tentará outro mandato. "Teremos dobrada em Diadema, em São Bernardo, em Mauá e em outras cidades", disse.

Ainda que focado no pleito deste ano, o vice não escondeu o desejo de conquistar a cadeira principal do Paço de São Bernardo no futuro. "Colaborei muito na atual gestão, inclusive como secretário (Serviços Urbanos). O político que falar que não tem o sonho de governar sua cidade será mentira. Esse é, sim, meu desejo. Mas não pode ser um sonho só meu. Precisa ser a decisão de um grupo."