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Assassinato de Schincariol esclarecido um mês depois
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24/09/2003 | 00:44
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Uma semana de planejamento para assaltar a casa, quatro pessoas envolvidas diretamente e duas indiretamente, fornecendo e escondendo a arma usada no crime. A perícia concluiu ainda que a impressão digital de um dos bandidos era igual a uma encontrada no carro da vítima, um Audi A-6. Após um mês de investigação, o assassinato do empresário José Nelson Schincariol, 60 anos, dono de uma das maiores cervejarias do país, está esclarecido.

Dois novos acusados foram presos. Eles são conhecidos como Alemão e Michel. A detenção deles é mantida em sigilo pelo Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic). Os outros quatro foram detidos em 2 de setembro. Schincariol foi morto a tiros em 18 de agosto na garagem de sua casa, em Itu, no interior de São Paulo, quando chegava do trabalho em seu Audi.

Os investigadores da Delegacia de Roubos, do Deic, informaram as conclusões ao Ministério Público e à Justiça e obtiveram a prisão temporária dos novos envolvidos. Alemão é acusado de dirigir o Gol usado na fuga pelos ladrões e de ser o mentor do crime. Ele tinha informações sobre o local onde empresário guardava dinheiro em casa.

No dia do crime, Michel ficou fora do Gol, um pouco distante da casa, vigiando-a enquanto seus dois outros comparsas, Fábio Luis Siqueira e André Ricardo Claudino, entraram no imóvel e abordaram a vítima. Para cobrir o rosto, Claudino usou uma meia, achada na casa de Michel. Os peritos identificaram uma impressão digital de Siqueira, que atirou no empresário, num vidro do Audi. A polícia e a promotoria farão a reconstituição do caso na próxima semana.

Siqueira e Claudino foram presos dia 2 e confessaram. Foram detidos também Luís Candiani, acusado de fornecer o revólver calibre 38 usado no crime, e Rodrigo Antonio Sbrissa, acusado de esconder a arma.




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