As outras operadoras pressionadas pelos médicos são Amico, Amesp, Avicena, Cigna Saúde, Classes Laboriosas, Green Line, Intermedice, Itálica, Life Empresarial, Medicol, Royal Saúde, Seisa, Saúde ABC, Sermed, Sim, Universo Saúde e Golden Cross.
No Grande ABC, pelo menos 180 planos de saúde mantêm carteiras de clientes. Juntas, essas operadoras trabalham com 70% da classe representada por 3,5 mil médicos, ou seja, 2.450 profissionais. O grupo de operadoras colocado contra a parede pelos médicos é o que paga os menores honorários: de R$ 8 a R$ 21,60 por consulta. A classe reivindica um piso de R$ 42.
Nesta quinta, a Golden Cross teve a proposta de reposição recusada pelos médicos e, portanto, permanecerá no grupo de operadoras boicotadas. A operadora sugeriu aumentar os valores de R$ 28,92 (para as consultas de planos empresariais) e R$ 24,30 (para os planos individuais) para R$ 30. Os médicos recusaram a proposta porque ela não contemplava a adoção da CPHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) – tabela com valores de 5,4 mil procedimentos divididos em 42 categorias, cada uma delas com uma faixa de valor sugerida.
Até agora, só a Ômega acertou a negociação com os médicos. A empresa aumentou o valor da consulta de R$ 21,60 para R$ 26. Para passar por uma consulta, o paciente paga e depois negocia o reembolso com o plano. Porém, nem todos os contratos de planos de saúde prevêem o reembolso de consultas.
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