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Américo Del Corto, menino aos 90 anos...

Sr. Américo nasceu em Ribeirão Pires em 23 de setembro de 1921. Faz 90 anos hoje

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
23/09/2011 | 00:00
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Sr. Américo nasceu em Ribeirão Pires em 23 de setembro de 1921. Faz 90 anos hoje. Parece um menino. Estudioso, compenetrado, trabalhador, mas sempre um menino. Talvez seja o mais antigo colaborador da seção Palavra do Leitor, do Diário. Durante a semana prepara o seu programa de rádio de memória, apresentado aos domingos, pela manhã, na rádio do amigo Ademar Bertoldo. Três horas no ar.

E por que menino? Porque Américo Del Corto vibra com o que faz. Transmite energia. Quer fazer as coisas benfeitas. Tem a mulher Lina como seu braço-direito. Aglutinador, reúne semanalmente em seu programa Reminiscências amigos de algumas décadas: Octavio, Idmir, Gallo, Idair, Simões, Cordeiro, Bertoldo... E conta histórias, faz homenagens, toca músicas dos tempos do gramofone.

Músico e professor de música, compositor e maestro, Sr. Américo compôs hinos (inclusive os da Emancipação e Oficial de Ribeirão Pires) e escreveu livros. E está sempre procurando algo para fazer.

Américo e dona Lina estão casados há 63 anos. Têm dois filhos, o engenheiro Américo Júnior e a professora Irani; e os netos Raquel, Nádia, Dominique, Maini, João Pedro e Américo Neto. Leiam o Álbum de São Bernardo, que o jornalista João Netto Caldeira lançou em 1937. Lá está o jovem Américo com toda a família.

Um livro para Diadema 

Agora é para valer: o livro Diadema, em Cada Esquina uma História, do pesquisador Walter Adão Carreiro, apresentado em maio durante o 11º Congresso de História do Grande ABC, será lançado hoje à noite. Uma grande festa reunirá pesquisadores do Grande ABC e amigos de Diadema às 19h no Centro de Memória de Diadema (Avenida Alda, 255, Centro). Informações: 4043-0700.

Walter Carreiro faz um passeio pelo miolo central de Diadema, bairros e ruas, decifrando informações que, sem o seu esforço, dificilmente seriam recuperadas. Mais ainda: o autor insere definitivamente Diadema na história do Grande ABC.

DIÁRIO HÁ 30 ANOS

Quarta-feira, 23 de setembro de 1981 

Manchete - Aurelino promete mesma diretriz do governo Figueiredo

Santo André - Prefeitura inicia plantio de árvores frutíferas em quatro cemitérios.

São Bernardo - Inaugurada a primeira agência bancária de Vila Paulicéia: Banco Brasileiro de Descontos, à Rua MMDC, 437.

São Caetano - Pedida iluminação da Praça Cezário Migliani, na Vila Paula.

EM 23 DE SETEMBRO DE... 

1812 - Resolução régia manda elevar São Bernardo a Freguesia, uma espécie de Distrito, de São Paulo. 

1933 - Sindicato dos Operários Metalúrgicos de Santo André reconhecido pelo Ministério do Trabalho.

Setenta e oito anos depois, o Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá empossa hoje sua nova diretoria (2011 - 2015). À frente, Cícero Martinha. A posse festiva começa às 18h. 

1966 - Estudantes da Faculdade de Direito de São Bernardo realizam passeata entre o Jardim do Mar e o Centro pedindo liberdade, justiça, menos violência. Entre as palavras de ordem, "mais pão, menos canhão".

Trabalhadores

Nasce em 23 de setembro: 

1935 - Camilo Bueno, de São Paulo. Operário da CBC. Residia à Rua Bom Jesus, 364.

Fonte: 1º livro geral de registro de associados do Sindicato dos Químicos do ABC. 

HOJE 

Dia do Soldador, Dia do Técnico Industrial e do Técnico em Edificações, Dia Internacional da Memória do Comércio dos Escravos e sua Abolição e Dia Nacional do Sorvete. Início da Primavera. 

SANTOS DO DIA 

Eugênio Lyra, Helena de Bolonha, Lino, Pio de Pietrelcina e Tecla de Icônio.

Santo Pio de Pietrelcina (Itália 1887 - 1968). Sacerdote. Fundador, em 1956, da Casa Alívio do Sofrimento. Ele dizia: "O santo rosário é a arma de quem quer vencer todas as batalhas".

Fontes: Folhinha do Sagrado Coração de Jesus, Vozes, 2011; site: www.paulinas.org.br.

FALECIMENTOS 

SANTO ANDRÉ

Ermelinda da Silva Ramos, 91. Natural de Tutóia (MA). Dia 19, em São Bernardo. Cemitério Parque do Grande ABC.

José Pereira da Silva, 85. Natural de Manduri (PE). Dia 16. Cemitério Municipal de Rancharia.

Carlos Antonio do Rosário, 60. Natural de São Bernardo. Dia 18, em São Bernardo. Cemitério Curuçá. 

SÃO BERNARDO

Marcelina Rosa da Conceição Felício, 81. Natural de Tupã (SP). Dia 19. Cemitério da Paulicéia.

José Grillo, 79. Natural de Ribeirão dos Índios (SP). Dia 18. Cemitério da Paulicéia.

José Timoteo de Amorim, 77. Natural de Anadia (AL). Dia 19. Cemitério dos Casa.

Sebastião Candido da Silva, 72. Natural de Tapiratiba (SP). Dia 18. Cemitério de Vila Euclides.

Inacia Alves das Chagas, 67. Natural de São Paulo (SP). Dia 20. Cemitério dos Casa.

Francisco Barbosa, 60. Natural de Brejo Santo (CE). Dia 16. Cemitério dos Casa.

José Raimundo dos Santos, 60. Natural de Carira (SE). Dia 18. Cemitério do Baeta.

Valter Dias Cardoso, 58. Natural de Pedro de Toledo (SP). Dia 19. Cemitério dos Casa. 

SÃO CAETANO

Josefa dos Santos Scotá, 82. Natural do Senhor do Bonfim (BA). Dia 16. Cemitério das Lágrimas.

Irma Silva Costa, 76. Natural de Santa Gertrudes (SP). Dia 13. Cemitério da Saudade, bairro Cerâmica.

ELY ROSA
(Piracicaba, SP, 19-6-1938 - São Paulo, SP, 14-9-2011)
 

Cirurgião-dentista e professor, Ely Rosa soube compartilhar o seu tempo com a família, a escola e o consultório. Nas três áreas, construiu uma história de vida.

Graduou-se dentista na sua cidade natal, em 1964. Em janeiro do ano seguinte chegavou a Santo André. Com o apoio do irmão mais velho, Célio Rosa, professor dedicado e conhecido na cidade, começou a lecionar - era o início de uma carreira profissional cujo alvo era montar o primeiro consultório.

Ely Rosa ensinou Ciências e Biologia no Instituto João Ramalho e no Ginásio Dr. Baeta Neves, ambos em São Bernardo, e no Ginásio Duque de Caxias, em Santo André. E fez o curso de graduação em Biologia em Mogi das Cruzes.

Em Rudge Ramos, atuou como professor assistente na Faculdade Metodista de Odontologia. Foi integrante da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentista, regional de Santo André, e um dos fundadores da Uniodonto ABC. Participou ativamente de congressos odontológicos e proferiu palestras educativas sobre higiene bucal nas escolas estaduais de Santo André.

Dele, conta a mulher Elisama Brasil Rosa, que é professora e agente de viagem: "Era muito ativo, esportista quando jovem, alegre, dinâmico e sempre atualizado na profissão. Deixou muitos clientes, amigos e parentes. Pai zeloso, carinhoso com toda a família".

Professor Ely Rosa partiu aos 72 anos. Deixa a mulher Elisama; as filhas Ana Paula (arquiteta) e Patrícia (cirurgiã-dentista); os netos Fabrício e Lorenzo; e o genro Leandro Masseo. Está sepultado no Memorial Jardim Santo André, onde estão o pai Jurandyr Rosa e a mãe Maria Christina Trindade Rosa.




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