Palavra do Leitor Titulo
Luta e conquista, apesar da crise

Nos últimos tempos a palavra crise tem sido destaque no noticiário nacional e é fato...

Por Dgabc
15/06/2012 | 00:00
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Artigo

Nos últimos tempos a palavra crise tem sido destaque no noticiário nacional e é fato que o mundo vive profunda recessão. As economias nacionais encolhem, o desemprego cresce e o futuro se torna incerto para milhões e milhões de pessoas. Entre nós, brasileiros, a grande preocupação do momento é se a crise já nos atingiu e qual o seu real tamanho.

Do meu ponto de vista, penso que sim, estamos em meio a uma crise, mas não na proporção do que acontece em outros países. Até porque a realidade brasileira hoje é diferente de outros tempos, mas nem por isso devemos abandonar os nossos temores e ‘baixar a guarda'. Tanto é assim que a nossa preocupação maior neste momento é lutar para manter o crescimento econômico com distribuição da renda, com vistas a assegurar o desenvolvimento sustentável e a inclusão social do maior número de brasileiros e brasileiras.

Foi pensando exatamente assim que o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano iniciou 2012 com a firme decisão de manter a luta, frente à necessidade de garantir empregos junto à nossa categoria profissional e ampliar a nossa participação nos resultados alcançados pelo setor automotivo, considerado o mais dinâmico de toda a economia nacional. Além disso, estivemos em diversas frentes de luta. Primeiro contra a desindustrialização do Brasil e, em seguida, no embate, em Brasília, para pôr fim ao desconto do Imposto de Renda nos ganhos da PLR, além da luta constante contra o fator previdenciário que reduz em até 40% do salário daqueles que se aposentam.

O processo de negociação da PLR deste ano na General Motors não deixou dúvida de que o nosso propósito sempre foi o de lutar com afinco por participação sempre melhor do que a dos anos anteriores e permitir que, por meio dessa importante conquista, vários milhões venham a ser injetados na economia local, regional e nacional. Na verdade serão R$ 75,9 milhões, considerando apenas o valor da primeira parcela e o número de trabalhadores da GM São Caetano. O que com certeza fortalecerá o crescimento através do aumento da produção e do consumo e a geração de empregos. Essa conquista chega em momento de retração no mercado de veículos automotores, que esperamos seja passageira. O que mostra ter os metalúrgicos de São Caetano visão de conjunto e capacidade de ação na sua luta por um Brasil cada vez melhor.

Aparecido Inácio da Silva é presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano, advogado e mestre em Direito do Trabalho.

Palavra do Leitor

Haiti - 1

Começou como ajuda emergencial, com custo previsto de R$ 150 milhões. Completou no início deste mês oito anos de duração, a um preço de quase R$ 2 bilhões. Acho muito válido e até fantástico esse tipo de operação, porém, quando penso que nossos irmãos nordestinos não têm poços artesianos e padecem sem água e outros tantos brasileiros sofrem com falta de atendimento médico, fico a me perguntar o que seria mais válido, o Brasil ser amado pelos seus ou pelos haitianos?

Rosângela Caris

Mauá

Haiti - 2

As nossas Forças Armadas atuam, há anos, em nome da ONU (Organização das Nações Unidas), como ‘Polícia de Paz' no Haiti, torrando bilhões de reais com efetivos e equipamentos. Por aqui, são proibidas de ajudar a combater a crescente violência criminal. Não dá para entender tamanho desperdício e contradição!

Afanasio Jazadji

Capital

Força do voto

Eleitor, em outubro teremos eleição. É aconselhável começar pensar desde já a função de cada um desses ilustres cidadãos que se propõem a uma vaga na vereança, para que na hora de precisar cobrar algo faça sua reclamação a quem de direito. Ouve-se sempre as queixas dirigidas ao prefeito, mas sua função é a de executor, assim ele executa o que foi aprovado pela Câmara, portanto a reclamação deve ser dirigida ao vereadores, que criam leis ou aprovam pedidos do prefeito. Depois disso, o prefeito passa a executá-las. Tarefa difícil? Nem tanto. É só usar um pouco de paciência e passar observar a conduta da passoa durante sua vivência na cidade. No artigo 1 da Constituição, parágrafo único, lê-se que ‘todo poder emana do povo', portanto, eleitor, aí esta a força do seu voto. Alguem irá representá-lo usando essa força. Então, cautela! Escolha com muito cuidado aquele que será seu representante na Câmara de Vereadores.

Américo Del Corto

Ribeirão Pires

Festa

Quinta-feira, na Biblioteca Cecilia Meireles, no Parque das Nações, em Santo André, o Encontro de Poetas e Artistas comemorou dois anos de existência. Foi realizada festa muito bonita. As crianças da escola Inah de Melo estiveram presentes, como sempre acontece na última quinta-feira de cada mês. Há recital de poesias, músicas, tocadores de violão e outros instrumentos, participação da criançada e um bate-papo gostoso entre todos. Como toda boa administração, gostaria que a Secretaria de Cultura da cidade sondasse trabalhos como esse para que possamos ter boas recordações de nossos cidadãos num futuro próximo. Também esse é o órgão máximo municipal que poderia motivar um pouco mais a produção local. É hora de valorizarmos nossa gente, nossa terra, nossa produção. Parabenizo a todos e faço votos que se realizem muitas outras festas, como essa, e que os verdadeiros artistas continuem criando e propagando seus trabalhos para que assim possamos ter um mundo mais feliz, mais colorido, de resgate do pensamento e de homenagem a quem tem valor.

Vlamir Belfante

Santo André

Sacolinhas

As sacolinhas plásticas foram retiradas dos supermercados e agora temos que pagar pelas reutilizáveis. Por que, ao invés disso, não são oferecidas alternativas que preservem o meio ambiente e também o bolso do consumidor? A sacola plástica também era usada para embalar o lixo das residências. Agora que descobriram que não existe fornecedor suficiente para sacolas biodegradáveis, resolveram vender as de plástico retornáveis. Vender pode? Distribuir não? O que é isso? Pensam que nós, consumidores, somos palhaços? O preço dos alimentos baixou depois que retiraram as sacolinhas plásticas? Ou esse valor foi doado para instituições de caridade? Ou ainda para preservação do meio ambiente? Claro que não! O dinheiro ficou com os supermercadistas. Além disso, vamos ter que pagar o saco de lixo, que depois da retirada das sacolinhas aumentou 100% em seu valor. Isso quer dizer que estamos pagando três vezes a mesma conta. Por esse motivo precisamos rever essa questão em defesa dos consumidores e do meio ambiente.

José Ricardo Scutare

Santo André




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