Em reunião realizada ontem no Consórcio Intermunicipal, em Santo André, para preparação do 13ª Congresso de História do Grande ABC, memorialistas e representantes da área cultural da região discutiram a importância de aproximar as universidades da ação. O evento será realizado em setembro de 2015, em Ribeirão Pires, e tem o Diário como parceiro.

Para o presidente da comissão organizadora do congresso, Glaucio Gonzales, a participação dos acadêmicos ajudará a difundir as valiosas memórias das sete cidades. “Com a vinda deles, podemos usar o acervo dos memorialistas, que já defendem teses há tantos anos, para que possa ser divulgado no País e usado como material para TCCs (Trabalhos de Conclusão de Curso), teses de pós-graduação, mestrados. Eles se tornarão trabalhos que poderão ser objeto de pesquisa para outros pesquisadores, de forma infinita.”

A próxima edição do congresso será pautada pelo tema Caminhos, tanto no que diz respeito à memória dos municípios quanto à história das rotas e do transporte regional. Gonzales destaca dois pontos na busca por materiais históricos: os movimentos autonomistas e a cooperativa de canteiros (trabalhadores que atuavam na extração manual de pedras para calçamento de vias) de Ribeirão Pires. “No caso das pedras, por exemplo, algumas produções são responsáveis pelas grandes construções de São Paulo, como a Catedral da Sé. Quem tiver algo sobre o assunto pode trazer para somar ao que temos”, afirma.

Está marcado para o dia 17 de dezembro, às 14h, no Consórcio Intermunicipal (Avenida Ramiro Colleoni, 5, Centro, Santo André), mais um encontro para discussão de ideias para o congresso. A reunião será aberta ao público.