Social Titulo Dia do Rock
Ritmo musical embala gerações
Social do Diário
13/07/2014 | 07:00
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A paixão pelo rock’n’roll é certeira e passada por gerações. Quando as letras – muitas vezes de protesto – tocam aos ouvidos é difícil fugir do gosto pelo gênero. A influência da família é crucial nesses casos. Inclusive, estudos comprovam que o feto reage a sons e ruídos nos primeiros meses. 

O empresário Orlando Bueno, de Santo André, tocava violão para a mulher, Maria de Lourdes, quando o primogênito, Igor Menezes Bueno, ainda estava na barriga. Hoje, ele divide sociedade com o irmão, Bruno, do Studio Pub, que tem unidades no Grande ABC e São Paulo. “Vivo desse estilo musical. O espaço foi resultado de um plano de negócio do meu trabalho de conclusão de curso de Administração. Tive a felicidade de concretizar”, ressalta Igor. Já passaram bandas do cenário <CF51>underground</CF> brasileiro, que conta ainda com salas para ensaios musicais e gravações profissionais. Recepção é composta por bar para drinques e bate-papo.

O estúdio é onde Bruno – que também é guitarrista – ensaia com a banda andreense Instinto. Detalhe é que o grupo teve participação recente em programa musical da Globo. As raízes do caçula vieram de casa. O pai o presenteou com primeiro vinil do The Beatles e o irmão mais velho se encarregou de mostrar as batidas da bateria. “Não tenho filho, mas com certeza passarei meus conhecimentos quando os tiver”, completa Bruno.

ESPECIAL

Para festejar o Dia Mundial do Rock, celebrado hoje, entrevistamos famílias que fazem a paixão pelo gênero passar de geração para geração. Confira a seguir.

Sons do amor

A cantora Celina Gutierrez conheceu o marido, o fotógrafo Pedro Dantas de Azevedo, quando ele fez imagens em um de seus shows. Para completar, o casamento teve a canção More Than Words, do grupo Extreme, além de Forever, da banda Kiss. A herança musical fica para as filhas, Luiza e Marina. Clássico do Queen, Bohemian Rhapsody virou praticamente um hino para a família Azevedo.

De berço

Caio Camargo, 36 anos, tem vivido experiência marcante com o pequeno Daniel. “O bebê sempre festeja bastante quando toco guitarra para ele. Nós temos a intenção de matriculá-lo em cursos de música”, detalha Camargo, que nos tempos de adolescência foi vocalista da banda Dragster. O grupo colecionou, inclusive, troféu Fico (Festival de música do Colegio Objetivo).

Dose dupla

Eduardo Maia, morador de Santo André, é pai de João Pedro e Gabriel, gêmeos de 11 anos. Desde pequenos, Maia levava as crianças para a escola ao som de clássicos. “Eles entraram comigo em uma loja de instrumentos musicais e disseram qual banda tinha um tipo específico de guitarra. Isso me impressionou”, conta. Detalhe: as crianças tinham 4 anos na época. 

Mentor

Para a estudante Júlia Cestari, 16 anos, de Santo André, o amor pelo rock intensificou no show do Metallica, no Brasil, em 2010, que foi acompanhada pelo pai, o gerente de desenvolvimento de sistemas João Ricardo Braz Cestari. Depois disso, veio o interesse nas aulas de violão e guitarra.”Sempre observei meu pai tocar nas reuniões de família. Fiquei curiosa”, afirma ela.

Fases da vida

Sempre acompanhado com suas guitarras de brinquedo, Piettro Bianchi D'Auria, 3 anos, não tem vergonha de fazer o próprio show por onde quer que passe. Certa vez, foi com a mãe, a jornalista Camila Cristina Thimoteo, no banco e quebrou o silêncio da fila de espera cantando bem alto a música Twist and Shout, do The Beatles. A reação foi de aplausos e risos. O pequeno gosta de ouvir Queen, Led Zeppelin e até Paul McCartney, o preferido do momento. “Ele ama DVDs de música. Fica vidrado na televisão, decora as letras e repete várias vezes quando gosta”, afirma a mãe.




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