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Após 'acomodação', Grana vê novo grau de envolvimento no PT
Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
25/09/2012 | 07:05
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Postulante do PT ao Paço de Santo André, o deputado estadual Carlos Grana enxergou novo grau de envolvimento da militância petista na eleição. Essa análise, segundo o prefeiturável, ficou "refletida" ontem depois de reunião da coordenação de campanha. O encontro avaliou o impacto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no palanque do afilhado político, domingo. "Alcançamos estágio que há anos não se via. O PT ficou 12 anos no governo (andreense) e se acomodou", alfinetou. "Agora recuperamos a base."

Após balanço, Grana avaliou que o nível de atuação da militância de maneira genérica não era com a mesma intensidade em campanhas anteriores. "Não víamos esse movimento". O candidato do PT destacou a presença de grupos internos distintos "unidos" em prol da retomada da Prefeitura, resgatando "projetos abandonados pela atual gestão". "Reunimos o (deputado federal) Vanderlei Siraque, a (ex-vice-prefeita) Ivete Garcia e o (ex-prefeito) João Avamileno."

Rachado em 2008, o PT lançou Siraque, que, mesmo com o apoio governista, saiu derrotado do pleito para o atual prefeito, Aidan Ravin (PTB), então vereador de primeiro mandato. O postulante petista chegou a perder voto do primeiro para o segundo turnos. Em 2010, na disputa por vaga na Assembleia Legislativa, o partido desunido não conseguiu eleger João Avamileno como deputado estadual. O ex-chefe do Executivo, à época, reclamou da falta de adesão à sua candidatura.

Grana visitou ontem Lula, no Instituto de Cidadania, em São Paulo, para trocar impressões sobre o desembarque do ex-presidente em Santo André. "Concordamos que o encontro foi muito positivo. Ele se mostrou satisfeito e pediu para mantermos o ritmo de crescimento da campanha. Essa é a fórmula", comentou, Ontem, ele acompanhou o padrinho político em ato político em Mauá, de apoio ao prefeiturável Donisete Braga (PT).

O deputado considerou que a "credibilidade de Lula" se refletirá nos próximos dias de campanha. "Certamente deu impulso para ampliar aceitação da candidatura e intenção de voto." Ele descartou, porém, que seja possível comparar a reversão de votos do ex-presidente em 2008 e 2012. "São momentos bem diferentes."




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