Política Titulo São Caetano
Paulo Pinheiro quer monitorar verticalização
Por Gustavo Pinchiaro
Do Diário do Grande ABC
06/09/2012 | 06:46
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Denis Maciel/DGABC


Insistindo no discurso contra a verticalização ocorrida na gestão do prefeito de São Caetano José Auricchio Júnior (PTB), o prefeiturável do PMDB, vereador Paulo Pinheiro, prometeu frear a especulação imobiliária e amenizar o impacto do aumento populacional na cidade, que passou de 144.857 em 2007 para o atual 149.263 agora.

A estratégia do candidato é investir na infraestrutura de serviços públicos da cidade como, Saúde, Educação e Mobilidade Urbana. "Vamos incentivar o uso do transporte público, cobrar das empresas melhoria nos serviços e também o uso de bicicletas, para que o cidadão deixe o carro em casa. Vou ter que aumentar o número de leitos na Saúde e ampliar as salas de aula", disse. Pinheiro alega que, no último quadriênio do governo atual, 250 alvarás de construção de edifícios foram expedidos: "125 já foram construídos, 15 estão em andamento e 110 ainda estão parados".

O peemedebista ainda destacou que a densidade demográfica de 9.700 pessoas por quilômetro quadrado (segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), maior que o da Capital, de 7.387 pessoas por quilômetro quadrado, tem sufocado a cidade. "Aqui o trânsito carregado está em todas as ruas. Na Capital algumas vias ainda ficam livres. Tudo isso é em decorrência desse governante (Auricchio) irresponsável que autorizou tudo." Crítica ao setor é argumento frequente no discurso do prefeiturável e vista pela sua equipe como ‘calcanhar de Aquiles' da Prefeitura.

A especulação imobiliária ocorre em quase em todas as áreas de concentração urbana econômica do Brasil e tem forte poder de negociação com o poder público. Apesar disso, Pinheiro disse que não irá combater as empreiteiras. "Não quero barrar nada, mas espero bom-senso dos construtores para entenderem que São Caetano não comporta mais tantos prédios assim", explicou.

O peemedebista considera também que a venda de apartamentos não está boa e que o estoque de 110 empreendimentos não vai gerar nova demanda no setor. "Depois, se precisar construir mais, a gente vê com a população se vamos aceitar." O candidato dedicou o dia de ontem a visitas em residências.




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