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Canalização do Córrego Canhema será retomada em 60 dias

Famílias que viviam às margens do curso d’água têm até 30 dias para desocupar imóveis

Por Vanessa de Oliveira
Do Diário do Grande ABC
19/03/2014 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


Após fechar acordo com sete famílias que vivem no Núcleo Habitacional Jardim ABC 1, em Diadema, as obras de canalização do Córrego Canhema poderão ser retomadas dentro de 60 dias. É o que prevê o secretário de Serviços e Obras da cidade, Márcio Giudicio, após as negociações assinadas na sede da Pasta, ontem, entre os moradores e a Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Humano.

A obra foi iniciada em novembro de 2013, mas teve de ser paralisada porque o núcleo, situado nas proximidades da Rua Humberto de Campos, no Jardim Canhema, fica à beira do córrego e, sem a retirada das moradias, a canalização não pode ser concluída.

“Com as assinaturas formalizadas, demos prazo de 30 dias para a desocupação dos imóveis. Feito isso, as casas serão demolidas e as obras, reiniciadas. Se começarmos dentro do prazo de 60 dias, acredito que em mais 60 a canalização seja concluída”, estima Márcio.

Para a execução do serviço, 12 famílias terão de deixar suas residências. Das sete que aguardavam negociação com a Prefeitura, quatro optaram pela aquisição de unidade habitacional em empreendimento a ser construído na Rua do Mar, no Serraria, com recursos do Fumapis (Fundo Municipal de Apoio à Habitação de Interesse Social). A previsão de entrega dos imóveis às famílias é de 24 meses após o início das obras, porém, o projeto ainda será elaborado e passará por processo licitatório. Até a entrega dos apartamentos, as famílias receberão auxílio-moradia no valor de até R$ 420.

As outras três famílias optaram pela indenização, firmada em R$ 85 mil, R$ 91 mil e R$ 101 mil.

OBRAS

Serão canalizados 600 metros de calha do córrego e, depois, feita ligação com o coletor tronco da Saned (Companhia de Saneamento de Diadema) para que o esgoto chegue à ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) ABC. O custo é de R$ 2,8 milhões, com verba do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) 2 e 5% de contrapartida municipal.
 




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