Política Titulo Sem força
PT conquista maioria em conselho de ações habitacionais de Diadema

Partido de oposição a Lauro Michels elege dois integrantes; governo emplaca apenas um nome

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
03/12/2013 | 07:00
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O PT conseguiu emplacar dois nomes entre os cinco integrantes titulares do conselho do Fumapis (Fundo Municipal de Apoio à Habitação de Interesse Social) de Diadema, que determina investimentos em políticas habitacionais na cidade. O desempenho petista foi melhor que o do governo Lauro Michels (PV), que somente elegeu um nome no grupo.

Depois de suspeita de fraude na eleição de julho, o pleito ocorreu no domingo, desta vez com poucos transtornos. E a mais votada da cidade foi Salete Henrique de Oliveira, que hoje trabalha como assessora no gabinete do vereador Ronaldo Lacerda (PT) – também ligado a movimentos de moradia. Ivanildo Silva Xavier, apoiado pelo vereador petista Orlando Vitoriano, também triunfou no processo.

A administração verde concentrou forças na vitória de Elivania Ferreira da Silva, conhecida como Vânia. Ela é mulher do diretor de Habitação Sérgio Ramos e só foi eleita graças ao regulamento que permite a abertura de uma vaga adicional na região do candidato mais votado. Vânia e Salete concorreram pela região Leste e o bom desempenho da petista alçou a governista ao conselho do Fumapis.

Os outros dois eleitos têm raízes em movimentos de moradia, embora Cícero Antonio da Silva, o Cicinho, tenha recebido adesão de integrantes do PSB. A campanha de Cicinho, inicialmente, foi endossada pelo vereador Vaguinho do Conselho (PSB), mas o parlamentar, na reta final, decidiu aderir à candidatura de Vânia, do governo. Já Mary Nabesima de Deus, a Meire, representa a Associação Moradores Oeste de Diadema.

O conselho do Fumapis tem importância política e administrativa porque é responsável por avalizar obras habitacionais numa cidade com inúmeras favelas e núcleos de baixa renda e com necessidade de políticas de moradia.

Haverá reunião amanhã com a comissão eleitoral para definir data de posse dos conselheiros. Interessados em questionar o processo têm oito dias para ingressar com representação.




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