O estudo levantado pelo governo do prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), em relação ao aumento salarial para a GCM (Guarda Civil Municipal) demonstrou que impacto financeiro seria de R$ 32 milhões ao ano. A medida apresentada na segunda-feira à comissão da corporação amenizou a onda de protestos protagonizada nas últimas semanas, embora integrantes do Paço ponderaram, na reunião, que a implantação do sistema apenas poderá ser possível a partir do ano que vem.

“Reafirmamos que, neste ano, estamos com dificuldade orçamentária grande”, justificou o secretário de Gabinete de Santo André, Tiago Nogueira (PT), participante das negociações. “Foi a retomada do diálogo. Nos comprometemos a manter as tratativas”, completou. A administração marcou outros três encontros com o grupo, fixados nos dias 21 e 29 de outubro e 4 de novembro. “Montamos agenda em que pretendemos apresentar alternativas em cima do que foi proposto.”

Dentro do estudo, a corporação sairia da tabela seis para a dez, só que a proposta governista deve ser ofertada para que o acréscimo seja gradativo, do salário base de R$ 1.400 para R$ 2.300, aproximando-se a remuneração dos agentes de trânsito, principal reivindicação da classe. O Sindserv (Sindicato dos Servidores Públicos) de Santo André se reunirá na terça-feira, em assembleia, para formar comissão única e definir o pleito ao Paço.