Três toques no máximo. O São Caetano busca fazer da velocidade, dos dribles de Bechara ou Anaílson e do momento favorável do artilheiro Magrão as armas para vencer o Paraná Clube, nesta quarta-feira, às 20h30, no estádio Anacleto Campanella. Muller ainda não fica nem no banco. Depois de dois empates em casa (Atlético-PR e Fluminense), o Azulão (dez pontos) quer as pazes com a vitória em casa no Brasileiro, para se transformar em mais um fantasma na vida do Paraná (nove pontos), que vem de três derrotas seguidas para paulistas, Ponte Preta, Palmeiras e Portuguesa (sábado, em casa). Se fracassar, Bonamigo deve cair.

O coletivo desta terça deixou o técnico Jair Picerni rouco de tanto exigir velocidade nas saídas de bola. "O Paraná necessita da reabilitação e está ansioso, mas vai jogar fechadinho", disse Picerni. Sem o zagueiro Daniel, suspenso, o experiente Serginho entra na posição.

O volante Simão (pancada nas costas) depende de teste nos vestiários e, se não jogar entra Marlon, enquanto Bechara ou Anaílon pode ser o quarto homem do meio-campo. Se Bechara atuar, Anaílson ainda disputa com Wágner quem jogará ao lado de Magrão. "Gostei do Bechara e do Anaílson em Curitiba. Com o Anaílson mais liberado na frente, ele inferniza qualquer defesa e na articulação das jogadas com Magrão. É uma boa opção", disse Picerni. A diretoria conta com o apoio da torcida.