Nesta segunda-feira, os dirigentes recomendarao um sucessor para o ex-presidente da UDC Wolfgang Scheuble, obrigado a renunciar por causa do escândalo, e se prevê que Angela Merkel será eleita. A decisao final caberá aos delegados ao congresso do partido, marcado para abril.
Outros dirigentes foram citados como possíveis candidatos, mas despertaram pouco interesse ou se afastaram da disputa, aparentemente para nao ficar no caminho da popular Angela, aclamada nos atos da base partidária.
Ministra do gabinete quando Helmut Kohl era chanceler, Angela Merkel foi a primeira a romper publicamente com ele quando estourou o escândalo. "Acho que a democracia só vive se for fiel à lei e ao estado de direito", disse Angela em recente entrevista. "Principalmente porque vivi 35 anos sob uma ditadura", acrescentou.
O crescimento de Angela Merkel é notável especialmente por se dar em um partido tradicionalmente dominado por patriarcas anticomunistas, como Konrad Adenauer e Kohl, onde as mulheres tendem a se ocupar com o que os alemaes chama de três K: "kinder, kueche, kirche" (crianças, cozinha, igreja).
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