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Atila esquece de sua cassação em Mauá
Raphael Rocha
14/10/2020 | 00:01
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O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), é daqueles políticos que não escondem o passado. Ele admite que foi preso duas vezes e que foi cassado do cargo entre 2017 e 2019, mas afirma ser vítima de golpe, vítima de complô para “tirar o povo do comando da Prefeitura de Mauá”. Mas, estranhamente, ao registrar sua candidatura à reeleição, Atila anexou um documento que vai na contramão de seu discurso de encarar o passado. A campanha do socialista apresentou uma certidão, assinada pelo presidente do Legislativo, Vanderley Cavalcante da Silva, o Neycar (SD), assegurando que “inexiste nesta casa, contra o excelentíssimo prefeito municipal, processo ético-disciplinar ou de cassação de mandato”. Em que pese todas as ações contra Atila – as detenções e o impeachment – tenham sido revertidas na Justiça, causou estranheza na classe política tal documento. 

Visita

 Diretor superintendente do Diário, Marcos Bassi recepcionou ontem o vereador Edison Parra (Podemos), de São Caetano. Ambos conversaram sobre o desenvolvimento econômico da cidade e os desafios da área durante a pandemia de Covid-19. Parra, que tentará a reeleição, tem utilizado seu mandato para discutir alternativas para a economia do município, como aposta na indústria de games.

Apoio

 Militante histórico do PSB de Diadema, Brasil da Silva Gomes declarou, na semana passada, apoio ao candidato do DEM à Prefeitura, Pretinho do Água Santa, a despeito de o PSB, seu partido, apostar no vereador Marcos Michels como prefeiturável. Segundo Brasil, a escolha eleitoral foi tomada com base no coração, uma vez que é amigo de Pretinho há mais de 20 anos. “Entendo se o partido quiser me punir, abrir processo contra mim ou até tentar me expulsar. Mas eu agi com o coração. O Pretinho é um amigo de longa data, que sempre me estendeu a mão. Não poderia ir contra ele”, declarou o militante. Para vereador, ele diz que vai votar em Adelson (PSB), ex-presidente da legenda na cidade.

Renúncia

 A ex-vereadora Cléo Meira (Podemos) retirou sua candidatura a uma vaga na Câmara de Ribeirão Pires. No sistema da Justiça Eleitoral, ela já anexou sua renúncia ao projeto político. Cléo, que esteve no Legislativo entre 2013 e 2016, foi vista nos últimos dias no comitê político do ex-prefeito Clóvis Volpi (PL), que tenta voltar neste ano a administrar a cidade. O Podemos, sigla da ex-parlamentar, defende a reeleição do prefeito Adler Kiko Teixeira (PSDB).

Recado

 Ex-vereador de Santo André, Carlos Raposo (PSB) é conhecido por falar o que pensa, sem dourar a pílula, postura que gera elogios e críticas. Ele tenta voltar ao Legislativo e, ao analisar o atual cenário na Câmara, responde os motivos pelos quais busca cadeira na casa. “O fato de os candidatos que já foram vereadores tentarem voltar ao Legislativo comprova que quem hoje está aí definitivamente não deu conta do recado. Além disso, onde eu ando, independentemente do bairro, pedem que eu seja candidato.”

Vídeo

 O ex-prefeito de Mauá Donisete Braga (PDT) divulgou vídeo no qual o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) pede votos ao seu projeto político para retornar ao Paço mauaense. No vídeo, Ciro lista obras feitas na gestão de Donisete, o passado dele como vereador e deputado estadual. “Mauá não carece de estagiários e aventureiros. Precisa de gente experiente”, diz Ciro, que, em 2018, recebeu 28,3 mil votos mauaenses, terceiro melhor desempenho nas urnas da cidade naquela eleição.

Marqueteiro

 Por falar no ex-prefeito Donisete Braga (PDT), ele conta com o apoio de Mateus Prado, ex-prefeiturável de Mauá, na linha de frente do marketing de sua campanha. Prado, que está filiado ao PT, reforça que trabalha como marqueteiro profissional do projeto político de Donisete, sem atrelar seus ideais partidários na função.




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