Um suspeito de participar do assassinato do chefe dos investigadores do 3° DP de São Bernardo, Luiz Gonzaga Marques - ocorrido no dia 3 de junho do ano passado -, foi identificado ontem pela polícia. Ele estava preso desde o dia 26 de fevereiro em São Paulo, mas utilizava um nome falso.

Bruno Gonçalves Feitoza, 23 anos, estava no CDP (Centro de Detenção Provisória) da Vila Independência. Ele havia sido detido ao participar de um assalto, com outros dois comparsas.

O chefe dos investigadores do 3 DP foi morto a tiros durante o assalto a um bar no Jardim Valdíbia. Segundo a polícia, Feitoza era o principal suspeito de ter executado o policial.

A polícia identificou o suspeito após uma denúncia anônima. A informação era de que ele estava detido em um presídio no Estado de São Paulo, após ter participado com dois comparsas de um assalto no qual houve troca de tiros.

Investigadores do 3° DP vasculharam os arquivos da polícia em busca de prisões ocorridas nos últimos dias em circunstâncias como as descritas. Chamou a atenção dos policiais o fato de o preso identificado como Leandro Lopes ter fornecido como endereço o mesmo de familiares de Feitoza, no bairro de Heliópolis.

Policiais foram até o CDP e constataram que o documento de identidade utilizado pelo suspeito, emitido em Minas Gerais, era falsificado. Segundo a polícia, ao ser identificado, Feitoza confessou ser o autor dos tiros contra o policial. Pela utilização do documento falso, ele foi autuado também por falsidade ideológica.