Palavra do Leitor Titulo
Horizonte do varejo de alimentos

Há perguntas recorrentes entre os empresários do varejo de alimentos: ‘a inflação disparou?', ‘o nível de emprego vai cair?'

Dgabc
10/05/2013 | 00:00
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Artigo

Há perguntas recorrentes entre os empresários do varejo de alimentos: ‘a inflação disparou?', ‘o nível de emprego vai cair?', ‘as vendas vão diminuir e os custos vão aumentar?', ‘vão aprovar leis fechando as lojas aos domingos e feriados?' Também há dúvidas e insegurança no ar. A inflação escapou do teto da meta (6,5%), mas deve cair e fechar o ano em 6%. As expectativas inflacionárias devem ficar neste patamar alto, porque a indexação formal da economia, inevitável para o governo, e a quase certeza de que os custos se elevarão fazem com que os agentes econômicos elevem preços observando a inflação prevista.

As vendas do varejo de alimentos, com resultados negativos em fevereiro, fruto da sazonalidade e de um mês mais curto do que janeiro e fevereiro de 2012, não devem se repetir. O desempenho em março já deu sinais disso. Pesquisas mostram o consumidor confiante na manutenção do emprego e disposto a consumir, com boa oferta de crédito.

O nível de emprego do comércio caiu no primeiro trimestre, mas isso não indica tendência, porque dispensas nesta época contemplam temporários de fim de ano e ajustes de quadros. O setor industrial e o agrícola não têm boas perspectivas e o de serviços está aquecido.

Já os custos só aumentam. Nosso setor é alvo frequente de obrigações, exigências, normas, regulamentos, sem falar de novas leis, tudo significando mais despesas.

Teremos INPC alto e, ainda que a produtividade seja negativa, aumentos reais nos salários serão concedidos para assegurar regras fundamentais para o setor. Os pisos salariais devem ser fixados acima do índice acordado, seja porque o mínimo sobe mais que a inflação, seja pela dificuldade de contratação e manutenção de mão de obra.

Outra questão a ser discutida e definida em 2013 será o trabalho aos domingos e feriados. Norteado pela livre iniciativa e pela primazia do interesse da população, o tema opõe as maiores empresas e redes, que gostariam de diminuir custos e a rotatividade, mas querem que todos os concorrentes fechem, seja por lei ou por negociação em norma convencional. Os pequenos ficam torcendo para que todos os outros fechem, obviamente.

Estes são apenas alguns dos desafios que o varejo de alimentos enfrentará neste ano para repetir, ou quem sabe até superar, o crescimento de 2012.

Alvaro Furtado é presidente do Sincovaga (Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Estado de São Paulo).

Palavra do leitor

Aumento
Como a leitora deste Diário disse, em sua missiva nesta coluna (Abusivo, dia 7), não saber o porquê do aumento abusivo na conta do Semasa aprovado em 2012, Lei 9.439, vou lhe explicar: dia 6, estava eu fazendo caminhada pela manhã no Parque Regional da Criança, quando deparei-me com algo inusitado. Tinha três funcionários do Semasa para coletar amostra de água potável. Um coletou a água para análise, outro registrou os dados na prancheta e o terceiro carregou o recipiente com a amostra. E ainda tinha um quarto, que aguardava no carro para levar a equipe para outro ponto de coleta. Agora sabemos o porquê dos aumentos que, diga-se de passagem, estamos indignados! Isso não ocorre em País sério. Basta apenas um funcionário para realizar essa tarefa. E outras repartições, como postos de Saúde, hospitais etc, estão com defasagem de pessoal.
Carlos Alberto Frabetti
Santo André

Atraso
Sou proprietário de uma das unidades do empreendimento Praça Jardim Santo André, na Rua Adolfo Laves, 69, na Vila Valparaíso, em Santo André. A entrega, em contrato, era para junho de 2012, mas até não temos nem o Habite-se. A construtora não dá respostas sobre a postergação e continua a atualizar o saldo devedor. O que temos de informação foi por nossa busca própria à Prefeitura e ao Semana que, em geral, nos falam que falta ainda ajustes da construtora Even (Giraffe Empreendimentos) para expedição do Habite-se. Seremos em torno de 200 famílias, convivendo no mesmo espaço em Santo André e até então não sabemos mais a quem recorrer. Muitos estão pagando aluguel, morando de favor, para ganhar bebê. Outros casaram e aguardam a saída de tal apartamento, mas nada. Espero que, de alguma forma, encontremos ajuda!
André Luiz Foganholo
Santo André

Hematologista
A minha avó, paciente da UBS Vila Marchi, em São Bernardo, está desde o dia 28 de dezembro aguardando ser encaminhada para o hematologista, porém, não há médicos na região, tampouco vagas na rede estadual. Nesses quatro meses, ela já fez três exames e, em cada um, a alteração no resultado se agrava, mostrando que o problema só piora e não temos a menor expectativa de quando conseguiremos atendimento, apesar de toda a boa vontade e esforço dos funcionários da UBS. Onde está o direito à Saúde que todos nós temos e pagamos todos os meses através dos impostos revertidos ao município? Cadê o SUS quando nós precisamos? Espero ajuda, não só à minha avó, mas a todos que estão na mesma situação.
Priscila de Almeida
São Bernardo

Charge
Mais uma vez parabenizo o chargista Seri (Opinião, ontem), pela tirada de mestre do óbvio ululante. Impressionante! Aliás é o que resta ao aposentado. Parabéns a todos da equipe.
Mária Cserba
São Bernardo

Linha 10
Primeiro tiraram temporariamente a linha até a Estação Luz. Depois disseram que não havia condições técnicas para o retorno da linha. Depois falaram que estudariam a volta da linha para compensar a demora para implantação do Expresso ABC. Depois disseram que a linha só ia até a Estação Luz após a implantação do Expresso ABC, prevista para 2016, isto é, se essa tal linha for implantada na data prevista. Depois de ouvir todas essas histórias, chego à conclusão de que não haverá luz no fim do túnel por muito tempo e que essa é uma conversa para boi dormir na linha do trem. Se alguém morrer pisoteado na baldeação do Brás por causa de tumulto pela falta da linha será tarde demais. Tem gente grande que não entende de trem e de violência.
Hélio Rodrigues de Souza
Santo André

Pastor
Quanto ao pastor da Assembleia de Deus dos últimos Dias que molestava as fiéis, digo: em meio às ovelhas sempre haverá lobos. Sendo assim, mais uma vez digo que é muito fácil diagnosticá-los. Luxo é pecado, portanto, todo pastor de ovelhas verdadeiro jamais teria apartamento de R$ 8 milhões. Isso é luxo! Que isso venha a ser parâmetro a todas as ovelhas. Deus é fiel e mostra os lobos no momento exato.
Rosângela Caris
Mauá




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