Setecidades Titulo Ribeirão Pires
Taxista é encontrado morto com 2 tiros

Vítima havia procurado polícia para registrar sequestro que sofrera

Por Rafael Ribeiro
Do Diário do Grande ABC
26/06/2013 | 07:00
Compartilhar notícia


Um taxista de 57 anos foi encontrado morto com dois tiros dentro de um Corsa roxo na madrugada de ontem, na Rua Carmen Moreno, na Vila Suíssa, em Ribeirão Pires. A polícia investiga relação entre o crime e o suposto sequestro sofrido pela vítima no início do mês. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios da Seccional de Santo André.

Segundo o registro da ocorrência feito na delegacia da cidade, uma testemunha acionou a Polícia Militar após encontrar Aparecido Nivaldo Simerdel, morador do Jardim Irene, em Santo André, por volta das 2h50, sentado no banco do motorista, caído e com dois ferimentos fatais de bala na cabeça. A porta estava entreaberta e a chave do veículo ainda estava no porta-malas.

As causas do crime são desconhecidas, mas a polícia não descarta que tenha relação com a ocorrência registrada por Simerdel na madrugada do dia 1º no 4º DP (Jardim) de Santo André. Na ocasião, segundo o seu relato, o taxista estava trabalhando por volta das 4h quando foi abordado por três indivíduos armados e encapuzados na Rua Gertrudes de Lima, no Centro. Eles o renderam e o vendaram.

O bando o rendeu e o levou até um barraco na região da Estrada Caminho dos Vianas, também no Jardim Irene, onde foi amarrado com fita crepe e permaneceu sem poder se mexer até as 11h30, quando a Polícia Militar estourou o cativeiro por receber denúncia anônima de sequestro.

Foram roubados o Corsa prata de um amigo, que Simerdel usava para desempenhar as funções de taxista, e aproximadamente R$ 1.400 em dinheiro que carregava, segundo ele, valor que havia faturado naquela noite.

Investigadores levantaram que a vítima trabalhava há mais de dez anos como taxista na região central de Santo André, não tinha inimigos e era adorado pela família, que pediu para ele trocar de profissão após o sequestro.

Simerdel, no entanto, justificava aos familiares que não tinha como ganhar o mesmo valor que arrecadava diariamente em um emprego com carteira assinada. À polícia, parentes disseram durante a tarde que ele sequer deu um tempo nas atividades após ter sofrido o sequestro. Ele pegou um carro emprestado para poder atuar como taxista. 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;