José Dias Macedo e Antonio Dias Macedo também foram presos.

A policia recebeu uma ligação anônima de vizinhos dos apartamentos, que disseram ouvir gritos de mulheres. Quando os policiais chegaram, encontraram duas menores, uma de 16 anos e a outra de 17, ambas de Minas Gerais, presas em um dos apartamentos.

Em outro apartamento do mesmo edifício, foi encontrada uma mulher de 19 anos, da Bahia, também mantida em cárcere privado.

Segundo a polícia, trata-se de uma quadrilha especializada em prostituição, que provavelmente age em outros estados do país.

As moças, normalmente do interior, seriam atraídas pela promessa de emprego como dançarina ou balconista em São Paulo, e ganhariam dinheiro facilmente.

Os criminosos traziam as meninas para a capital e prendiam-nas para que fizessem serviços de prostituição. Na conta corrente da família era depositada boa quantia de dinheiro, o que fazia com que os parentes não se preocupasse com a moças.

Os três suspeitos presos responderam a seis processos, entre eles favorecimento de prostituição, ameaça, cárcere privado e lesão corporal.

Nos apartamentos, a polícia encontrou uma faca, preservativos e cadeados. Os investigadores ainda procuram outros três envolvidos no caso.