Felipão foi confirmado nesta terça-feira à tarde como substituto de Émerson Leão no comando da equipe. Depois da série de maus resultados nas Eliminatórias – culminados com o fracasso na Copa das Confederações -, o ex-treinador do Cruzeiro chega com a missão de devolver o respeito à camisa amarela da Seleção.
Scolari não promete um futebol bonito em sua Seleção, mas garantiu que montará um time aguerrido e competitivo, capaz de classificar-se para a Copa de 2002 e “voltar de lá com o caneco”, como disse na apresentação o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira.
Quadrilha - Foi Teixeira quem, sem querer, acabou apelidando a ‘era Felipão’ no comando do Brasil. Ao expressar seu desejo por um técnico competitivo na Seleção, o cartola disse que esperava um ‘time de bandidos’ para o jogo contra o Uruguai e para o restante das Eliminatórias. Apesar de negar ter sido o autor da definição, o bordão já pegou. “Quero jogadores experientes, que não revidem as provocações mas também não sejam bobos. Anjinho, só no céu”, resume Felipe.
Os ‘bandidos de Felipão’ chegam para apagar a nódoa deixada pelos ‘bailarinos’ de Leão. O treinador gaúcho adiantou que pretende fechar um grupo de 30 jogadores, no máximo, e continuar com eles durante toda a campanha pela Copa de 2002.
Além das Eliminatórias, Felipe terá um importante compromisso com a Seleção em 2001: a Copa América, que será disputada em julho, na Colômbia.
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