Autor da proposta de uma carta conjunta de reivindicações ao governo do Estado, assinada pelos sete prefeitos do Grande ABC, Leonel Damo (PV-Mauá) não quer esperar o documento ficar pronto.

Ele tem agido por conta própria, peregrinando em diversas secretarias estaduais atrás de respostas para pedidos a seu município. Leonel Damo espera, em março, (após a posse dos deputados estaduais) se encontrar com o governador José Serra (PSDB).

O prefeito de Mauá conseguiu, por enquanto, dois encontros: com Aloysio Nunes Ferreira, da Casa Civil, e Guilherme Afif Domingos, do Trabalho. Damo diz já ter audiências marcadas com a secretária de Saneamento e Energia, Dilma Seli Pena, e aguarda data para falar com Sidney Beraldo, da Gestão Pública, e Ronaldo Marzagão, da Segurança Pública.

Com Dilma, pretende falar sobre a possibilidade de o governo estadual ajudar na manutenção dos piscinões. No encontro com Beraldo, pedirá a instalação do Poupatempo. Com o secretário de Segurança, vai pedir uma sede de IML (Instituto Médico Legal) e a instalação de uma Seccional de Polícia.

Mesmo agindo isoladamente e fazendo reivindicações que certamente estarão na carta a ser elaborada pelos sete prefeitos, Damo colheu um fruto.

No encontro com Afif, conseguiu a garantia da instalação do Banco do Povo Paulista na cidade, em no máximo 90 dias. Para isso, já há até um imóvel, no Parque das Américas, onde funcionará a instituição.

Nesta terça, Damo não quis falar sobre suas ações antecipadas junto ao governo do Estado.

Procurado, o prefeito de Rio Grande da Serra e presidente do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, Adler Kiko Teixeira (PSDB), não foi localizado para falar sobre o assunto.